Na ponta da língua, Alckmin tenta jogar Lula na fogueira.
Como numa corrida de revezamentos, bem treinada, Alckmin pegou hoje em Joinville, Santa Catarina, o bastão deixado em suas mãos pelo fatos divulgados ontem na imprensa e acusou Lula de estar por trás da compra do tal dossiê Vedoin.
Esta técnica é conhecida. Usando uma metáfora esportista, um levanta e o outro corta.
Insinuando abertamente a participaçao do candidato petista no episódio, Alckmin disse:
"Isso aconteceu em todos os escândalos. Esse não é o primeiro. É uma maneira de agir que eu entendo que está errada. O presidente sempre posa de santinho. Não sabe de nada, não viu nada. Os amigos é quem são os mauzinhos", anotou.
Parecendo ou meio alienado ou confiante demais numa espécie de harmonia de uma orquestra sinfônica onde os instrumentos se combinam para criar um som único, Alckmin finalizou assim sua opinião sobre os dados das pesquisas que o colocam na lona: "pesquisa a gente não briga com ela. O que vale é o dia 29. Somos da chegada".
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