O preço de quebrar uma promessa.
Com a mão sobre a Bíblia eu já havia prometido a mim mesmo nunca mais pousar meus míopes olhos sobre uma coluna da Bárbara Gancia, na Folha de São Paulo. Como todos nós temos um lado mórbido oculto que está sempre de tocaia para nos envergonhar, confesso que hoje quebrei a promessa.
Foi uma fraqueza daquelas que sentimos diante de um corpo atropelado: o bom senso nos recomenda não olhar e um lado negro nos impele no sentido contrário. Foi o que aconteceu e sucumbi, fui vencido pelo patológico.
E o que eu li na coluna foi mais uma prova, para mim, que quebrar promessas feitas com a mão sobre o livro sagrado pode nos custar caro.
Eis o que disse a sinhazinha sobre a repercussão da malfadada frase de Lula sobre a idade e as ideologias:
"[...]que tipo de flexibilidade se pode esperar de gente que pensa como Plínio de Arruda Sampaio, Chico de Oliveira e Oscar Niemeyer? Se eles não conseguem nem mesmo admitir que Fidel Castro é um ditador sanguinário e que o regime soviético produziu injustiça, corrupção e a falência do Estado, como é que se pode pedir que dêem risada de si mesmos? "
Bem feito para mim.
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