FHC faz boquinha de nojo para apoio do PSDB a Chinaglia
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o apoio dado pelo PSDB ao candidato do PT, Arlindo Chinaglia, na disputa pela presidência da Câmara:
"A respeito do apoio precipitado à candidatura do deputado Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara de Deputados tenho a dizer:
1. Quando estava em férias de Natal em Maceió, fui informado pelo deputado Aldo Rebelo de sua disposição de se candidatar à presidência da Câmara. Respondi que, se ele se mantivesse candidato, não veria como o PSDB pudesse votar no candidato do PT.
2. Havendo uma cisão na base governista, à qual, pela lógica da política, caberia a presidência da Câmara, abrir-se-ia uma alternativa para a oposição. Aliás, mais de uma, penso, pois o anúncio posterior de eventual candidato de outros agrupamentos oposicionistas amplia o espaço para um diálogo político mais consequente na linha da independência do Congresso nas questões institucionais e do não comprometimento com as tantas "pizzas" do passado recente.
3. Dei ciência ao governador de São Paulo e ao líder do partido na Câmara da conversa que mantivera com o deputado Aldo Rebelo, à qual esteve presente também o governador de Alagoas, Teotônio Vilela. Por isso, me surpreendeu a decisão, que considero precipitada, assegurar ao PT os votos do PSDB, sem discussão política mais profunda sobre as implicações e consequências do gesto. Ainda há tempo para as lideranças pensarem na opinião pública e nos milhões de brasileiros que esperam do PSDB uma posição construtiva, mas oposicionista, para que possamos manter a esperança de dias melhores."
"A respeito do apoio precipitado à candidatura do deputado Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara de Deputados tenho a dizer:
1. Quando estava em férias de Natal em Maceió, fui informado pelo deputado Aldo Rebelo de sua disposição de se candidatar à presidência da Câmara. Respondi que, se ele se mantivesse candidato, não veria como o PSDB pudesse votar no candidato do PT.
2. Havendo uma cisão na base governista, à qual, pela lógica da política, caberia a presidência da Câmara, abrir-se-ia uma alternativa para a oposição. Aliás, mais de uma, penso, pois o anúncio posterior de eventual candidato de outros agrupamentos oposicionistas amplia o espaço para um diálogo político mais consequente na linha da independência do Congresso nas questões institucionais e do não comprometimento com as tantas "pizzas" do passado recente.
3. Dei ciência ao governador de São Paulo e ao líder do partido na Câmara da conversa que mantivera com o deputado Aldo Rebelo, à qual esteve presente também o governador de Alagoas, Teotônio Vilela. Por isso, me surpreendeu a decisão, que considero precipitada, assegurar ao PT os votos do PSDB, sem discussão política mais profunda sobre as implicações e consequências do gesto. Ainda há tempo para as lideranças pensarem na opinião pública e nos milhões de brasileiros que esperam do PSDB uma posição construtiva, mas oposicionista, para que possamos manter a esperança de dias melhores."
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