Biggs, Lalau e Marcola.
O escritor turco Orhan Pamuk, prêmio Nobel de literatura de 2006, diz em seu livro "Neve" que cada ser humano tem uma estrela. A estrela do juiz Lalau é mesmo poderosa. Depois de dar um tombo de 165 milhões no nosso bolso com a obra do Forum Trabalhista de São Paulo, cumpre sua pena em casa, sob a guarda do Estado, que vigia suas saídas 24 horas por dia. Como boa parte do dinheiro que Lalau roubou não foi localizada, é provável que a polícia esteja vigiando e protegendo não apenas o Lalau. Qualquer filme policial B ensina que o ladrão sempre esconde o dinheiro roubado nos lugares mais óbvios, tão óbvios que ninguém desconfia.
Mas o Lalau está deprimido. Saiu da prisão para casa. O destino dele deveria ser o hospital penitenciário, para onde mandam o Marcola ou o Fernandinho Beira-Mar quando ficam doentes. Ninguém responde por quê o Lalau foi para casa.
Outro esperto histórico é Ronald Biggs, assaltante do trem pagador inglês. Depois de viver como um rei do Brasil, no RJ, o dinheiro acabou e ele ficou doente. Quando disseram que iria para um hospital público do Rio de Janeiro, mais do que depressa se entregou à Scotland Yard. Para quê? Para ir para um hospital penitenciário inglês, que é mais ou menos como um Hospital Albert Einstein ou Sírio-Libanês, de São Paulo.
Mas o Lalau está deprimido. Saiu da prisão para casa. O destino dele deveria ser o hospital penitenciário, para onde mandam o Marcola ou o Fernandinho Beira-Mar quando ficam doentes. Ninguém responde por quê o Lalau foi para casa.
Outro esperto histórico é Ronald Biggs, assaltante do trem pagador inglês. Depois de viver como um rei do Brasil, no RJ, o dinheiro acabou e ele ficou doente. Quando disseram que iria para um hospital público do Rio de Janeiro, mais do que depressa se entregou à Scotland Yard. Para quê? Para ir para um hospital penitenciário inglês, que é mais ou menos como um Hospital Albert Einstein ou Sírio-Libanês, de São Paulo.
Por isso insistimos: prisão domiciliar para Marcola, já!
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