País não pode ser refém de "irresponsáveis", diz Lula
Pela segunda vez desde que chegou dos Estados Unidos, o presidente Lula chamou de irresponsáveis os controladores de vôo que cuidam do espaço aéreo brasileiro. Usando a autoridade de comandante-em-chefe Lula revogou a tentativa de enquadramento dos grevistas pelo comandante da aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito.
Afinal, o presidente da República é o superior hierárquico do comandante da aeronáutica.
O militar esteve a ponto de entregar o comando por achar que sua autoridade militar teria sido alcançada pelo gesto do presidente Luís Inácio Lula da Silva. Na verdade, o gesto de Lula foi firme e decidido. A desobediência, no caso, é crime e os insurgentes podem pegar até 8 anos de cadeia.
Na piada que está virando o apagão aéreo já não se sabe mais quem manda em quem. Ao invés de Waldir Pires, Ministro da Defesa, entra em cena o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento. O que estará ele fazendo, metido nisso?
Waldir, enfraquecido e murcho, continua no cargo mas com cara de sá-mariquinha-cadê-o-frade.
Aldo Rebelo, que tem bom trânsito entre os militares, foi descartado.
O governo fala em desmilitarizar o comando aéreo, que deixaria de ser operado por oficiais e passaria a ser por cabos, mas subordinados a um comando civil.
No samba do crioulo que virou a crise do espaço aéreo brasileiro tem muita gente achando que só há um nome capaz de colocar ordem no galinheiro, o do vice-presidente do Superior Tribunal Militar, ministro Flávio Bierrenbach.
O gesto de Lula passa a ter uma enorme importância na medida em que dá o recado de quem manda no país é o poder civil.
Essa autoridade, entretanto, tem que ser bastante e suficiente não apenas para exibir a sua força, mas para de fato colocar fim à crise.
Para acompanhar a crise no espaço aéreo, clique:
Aqui - G1
Aqui - Estadão
Aqui - El Clarin-Buenos Aires
Aqui - Blog do Mino Carta
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