A BOLA DA VEZ
Fernando Morais prepara mais uma tacada certeira: a biografia de Paulo Coelho
Texto: Geraldo Mayrink
Foto: Egberto Nogueira/Ímã
Matéria abduzida de: Welcome Congonhas
Texto: Geraldo Mayrink
Foto: Egberto Nogueira/Ímã
Matéria abduzida de: Welcome Congonhas
No dia 5 de março de 1974, o capeta apareceu para Paulo Coelho, no Rio de Janeiro. Ao menos foi isso que anotou em seu diário o futuro mago – e escritor. Naquele tempo, ele não era ainda o autor de O Diário de Um Mago e de outros tantos livros que já venderam 100 milhões de exemplares mundo afora. Para dizer a verdade, não era nada – apenas alguém tido como doido, drogado e, vá lá, letrista de música. De todo modo, um sujeito do bem. Ou seja: ninguém que merecesse aquela visita. Ver-se na frente do belzebu levou-o a um surto psicótico que durou 12 horas. Pouco depois, Coelho e seu parceiro, o compositor Raul Seixas, foram detidos pelo Dops (Departamento de Ordem Política e Social) carioca. No edifício do temível órgão de repressão responderam a um interrogatório superfi cial sobre sociedades alternativas (mote de uma de suas canções). Na saída, o táxi que Coelho havia tomado foi parado e um grupo de homens a paisana o encapuzaram, levando-o em seguida para um local que não sabe – mas vai se saber em breve, quando se ler a biografia O Mago – A Extraordinária História de Paulo Coelho, que o escritor e jornalista Fernando Morais, de 61 anos, está terminando. Lá é narrado todo o episódio, desde o encontro de Coelho com o demo. Segundo Morais, ele saiu do tal lugar misterioso “destruído e paranóico”. Não era para menos. Contudo, nas duas centenasde diários que escreveu ao longo de 40 anos de sua vida – matéria-prima e preciosa de Morais, como se verá adiante – não se encontra nenhuma anotação sobre fatos políticos.
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