A velha direita é a mesma de sempre, só muda a pose
A direita na Venezuela não é diferente de qualquer outra direita. Só que mais incompetente.
Em abril de 2002 deu um golpe de Estado contra Chávez, colocando em seu lugar Carmona Estanga, presidente da Fedecámaras, uma Fiesp de lá. Não durou dois dias e Chávez voltou pelas mãos do povo.
Na últimas eleições para a Assembléia Nacional, a oposição fez boquinha de nojo e disse que não ia se sujar disputando eleições com o "cafuso que eventualmente ocupa o palácio Miraflores", numa referência a Chávez. Se recusando a participar do processo democrático, a direita abriu espaço para que as forças que apoiam o governo ocupasse a maioria absoluta.
Agora a direita volta à carga.
A divulgação, quarta-feira, do projeto de reforma constitucional do presidente Hugo Chávez deixou a oposição venezuelana em polvorosa. A ambiciosa proposta inclui uma completa reorganização territorial da Venezuela, a eliminação da autonomia do Banco Central, a criação de outros tipos de propriedade, além da privada (como a coletiva), e o fim do limite para as reeleições presidenciais.
"Chávez quer se converter em um presidente eterno da Venezuela", disse Manuel ."Rosales, dirigente do partido opositor Novo Tempo e candidato derrotado nas eleições presidenciais de dezembro.
"Essa proposta é uma tentativa de golpe de Estado", finalizou Rosales.
Bem, disputar eleição, mesmo, que é bom, ninguém quer.
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