Renan morreu mas passa bem
É impressionante a resistência de cangaceiro do presidente do Senado Renan Calheiros. Batido, surrado, isolado e esmadrigado por seus pares, continua aferrado à cadeira. Seus parceiros não lhe convidam nem para um cafezinho; ele não consegue sequer fazer uma reunião de líderes, função clássica do seu cargo. Faz das tripas o coração para honrar os compromissos que fez para livrar a própria cara. É o caso do seu fiel escudeiro senador Almeida Lima, de Sergipe. O preço de sua sabujice foi o cumprimento da promessa de Renan de lhe dar a liderança do PMDB em seu Estado, onde sonha se reeleger prefeito e depois governador.
Mas Marcelo Deda, do PT/SE, já disse que isso só acontecerá sobre seu cadáver. Para cumprir a promessa, Renan já ameaça intervir no diretório.
Essa não é a única fatura que Renan tem a pagar. São muitas.
Sem apoio e empurrado para o canto com o lado do sapato, como se faz com uma barata morta, Renan Calheiros vagueia para lá e para cá como um fantasma, como uma alma penada.
E as contas, bem mais duras que uma pensão alimentícia, não param de cair sobre sua mesa.
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