Mariana, em MG, reivindica tombamento pela Unesco
Eis uma excelente oportunidade para mineiros ilustres provarem sua solidariedade: ajudar Mariana ser patrimonio da humanidade.
Abracem a idéia Ziraldo, Milton Nascimento, Sebastião Salgado, Pelé, Fernando Morais, Nirlando Beirão, Mário Prata, José Mayer, Ruy Castro, Joaquim Barbosa, ministro do STJ, etc..etc...
Com 311 anos, município realiza obras de recuperação em seus sítios históricos.
Primeira cidade de Minas Gerais, Mariana, distante 115 quilômetros de Belo Horizonte, cansou de ser coadjuvante da vizinha Ouro Preto (MG) e se mobiliza para obter o reconhecimento formal da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco ) como patrimônio da humanidade.
O município, de 311 anos e 52 mil habitantes, passa por um amplo processo de capacitação, principalmente por meio de intervenções urbanas e obras que têm o objetivo de recuperar seu sítio histórico e adequar a cidade às exigências da organização. “Pretendemos no máximo até abril do ano que vem estarmos com toda a documentação pronta para inscrever a cidade”, disse Fátima Guido, coordenadora em Mariana do Programa Monumenta, do Ministério da Cultura.
Em Minas, além de Ouro Preto, Diamantina (MG), localizada no Vale do Jequitinhonha, detém o título da Unesco. A antiga Vila Rica (MG) foi a primeira cidade brasileira a ser reconhecida como patrimônio mundial, em 1980. Mas conquistou o tombamento no fim da década de 1990. Em Congonhas (MG), o tombamento restringe-se ao Santuário de Bom Jesus do Matosinhos - que abriga a obra-prima de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
O município, de 311 anos e 52 mil habitantes, passa por um amplo processo de capacitação, principalmente por meio de intervenções urbanas e obras que têm o objetivo de recuperar seu sítio histórico e adequar a cidade às exigências da organização. “Pretendemos no máximo até abril do ano que vem estarmos com toda a documentação pronta para inscrever a cidade”, disse Fátima Guido, coordenadora em Mariana do Programa Monumenta, do Ministério da Cultura.
Em Minas, além de Ouro Preto, Diamantina (MG), localizada no Vale do Jequitinhonha, detém o título da Unesco. A antiga Vila Rica (MG) foi a primeira cidade brasileira a ser reconhecida como patrimônio mundial, em 1980. Mas conquistou o tombamento no fim da década de 1990. Em Congonhas (MG), o tombamento restringe-se ao Santuário de Bom Jesus do Matosinhos - que abriga a obra-prima de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Acervos de música colonial
Embora reconheçam que o Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco atualmente é muito mais rigoroso na seleção dos sítios, as autoridades de Mariana confiam nos requisitos da cidade. Além do casario e das seculares igrejas barrocas - possui cerca de 800 imóveis tombados -, ela se destaca por ser guardiã de um dos mais importantes acervos de música antiga colonial brasileira e música sacra manuscrita da América Latina.
Medida considerada fundamental para a obtenção do título, o Plano Diretor de Mariana foi aprovado no fim de 2003 e norteia as obras previstas e em execução na cidade. Mas, a exemplo de outros municípios históricos mineiros, a regulamentação tardia deu margem a uma ocupação urbana desordenada de suas encostas.
Cidade é guardiã de um dos mais importantes acervos de música antiga colonial brasileira.
(transcrito do G1)
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