Helicópteros com reféns das Farc chegam à Venezuela
'Não abaixe a guarda, presidente', diz Consuelo González em conversa com Chávez no momento da libertação.
CARACAS - Os helicópteros em que viajam as reféns libertadas há poucas horas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) aterrissaram na tarde desta quinta-feira, 10, na base militar do aeroporto venezuelano de Santo Domingo, no estado de Táchira, fronteiriço com a Colômbia.
A ex-congressista Consuelo González e a assessora de campanha da ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, Clara Rojas, deixaram os aparelhos para embarcar em um avião que seguirá para Caracas, onde serão recebidas por seus parentes e pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Com a chegada dos reféns a Santo Domingos, imagens do momento da libertação foram divulgadas pela rede estatal venezuelana TeleSur.
Em conversa com Chávez registrada pela emissora, Consuelo pede que o governante permaneça nas negociações pela libertação dos seqüestrados:
"Os que ficaram me pediram que eu passasse essa mensagem: não abaixe a guarda, presidente."
Chávez, por sua vez, também mandou seu recado:
"Disse às duas: bem-vindas à vida", contou Chávez, citando a conversa telefônica que teve com as ex-reféns.
Segundo ele, as colombianas estavam emotivas, mas em boas condições de saúde.
Os dois helicópteros da Venezuela com símbolos da Cruz Vermelha apanharam Clara, de 44 anos, e Consuelo, de 57, na selva colombiana, perto da cidade de San José del Guaviare.
Esta é a primeira libertação unilateral de reféns importantes da guerrilha na história recente da Colômbia, o que poderá ajudar a destravar as paralisadas negociações entre o grupo e o governo do país.
A libertação também deve ajudar a melhorar a imagem de Chávez e do presidente colombiano, Alvaro Uribe, tanto doméstica como internacionalmente.
Rojas teve um filho em cativeiro, Emmanuel, que posteriomente foi entregue a um camponês e depois aos cuidados do governo colombiano, devido à sua saúde debilitada.
Nova missão
A missão envolvendo a libertação das reféns foi autorizada na quarta-feira, após a guerrilha ter repassado ao presidente da Venezuela as coordenadas do local onde entregaria as duas. Uma missão com os mesmos objetivos, levada à cabo no final de dezembro, já havia fracassado.
A missão anterior foi suspensa porque as Farc demoraram para informar as coordenadas do local do encontro e porque não tinham em seu poder o menino Emmanuel - o qual a guerrilha havia prometido libertar.
As Farc, que viram sua credibilidade abalada por não terem conseguido cumprir a promessa feita junto a Chávez, acabaram admitindo que o menino de 3 anos já estava sob a custódia do serviço social da Colômbia desde 2005.
Com a chegada dos reféns a Santo Domingos, imagens do momento da libertação foram divulgadas pela rede estatal venezuelana TeleSur.
Em conversa com Chávez registrada pela emissora, Consuelo pede que o governante permaneça nas negociações pela libertação dos seqüestrados:
"Os que ficaram me pediram que eu passasse essa mensagem: não abaixe a guarda, presidente."
Chávez, por sua vez, também mandou seu recado:
"Disse às duas: bem-vindas à vida", contou Chávez, citando a conversa telefônica que teve com as ex-reféns.
Segundo ele, as colombianas estavam emotivas, mas em boas condições de saúde.
Os dois helicópteros da Venezuela com símbolos da Cruz Vermelha apanharam Clara, de 44 anos, e Consuelo, de 57, na selva colombiana, perto da cidade de San José del Guaviare.
Esta é a primeira libertação unilateral de reféns importantes da guerrilha na história recente da Colômbia, o que poderá ajudar a destravar as paralisadas negociações entre o grupo e o governo do país.
A libertação também deve ajudar a melhorar a imagem de Chávez e do presidente colombiano, Alvaro Uribe, tanto doméstica como internacionalmente.
Rojas teve um filho em cativeiro, Emmanuel, que posteriomente foi entregue a um camponês e depois aos cuidados do governo colombiano, devido à sua saúde debilitada.
Nova missão
A missão envolvendo a libertação das reféns foi autorizada na quarta-feira, após a guerrilha ter repassado ao presidente da Venezuela as coordenadas do local onde entregaria as duas. Uma missão com os mesmos objetivos, levada à cabo no final de dezembro, já havia fracassado.
A missão anterior foi suspensa porque as Farc demoraram para informar as coordenadas do local do encontro e porque não tinham em seu poder o menino Emmanuel - o qual a guerrilha havia prometido libertar.
As Farc, que viram sua credibilidade abalada por não terem conseguido cumprir a promessa feita junto a Chávez, acabaram admitindo que o menino de 3 anos já estava sob a custódia do serviço social da Colômbia desde 2005.
Fonte: Portal do Estadão
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