Tigres de papel.
Cristovam Buarque, candidato pedetista à presidência e derrotado no primeiro turno, deu o troco pela sua demissão do Ministério da Educação de Lula: votou em Alckmin. Coisa feia. Antes tivesse feito como Heloisa Helena, que não votou em nenhum dos dois, coerente desde o início às suas convicções.
Pelo andar de suas declarações, Buarque está indo pelo mesmo caminho de Roberto Freire, comunista de fancaria, que assumiu de corpo e alma a campanha tucana. Não que esta adesão seja vergonhosa para quem quer que seja, pelo contrário. Só não cabe na roupa e na pele de quem nos enviou no passado uma mãozinha vermelha, polegar levantado, que dizia: "PCB: é legal!"
Por estas e por outras é que esse tipo de político será levado pela vaga que varrerá o país nos próximos meses, transferindo-os à contra-capa da história.
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