Se estranhando no ninho.
"Alckmin está nas cordas", diz um cacique da campanha tucana.
Os blogs e sites na internet dão conta de que o desânimo se abate no ninho tucano, depois dos números do DataFolha. E, como dizia Dona Nenega, onde falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão. Um dos poucos que ainda tenta manter alto o moral da tropa é o próprio candidato, que parece não se abater. Dizendo-se amparado por pesquisa "tracking" telefônica que dava uma diferença de apenas 5 pontos precentuais a favor de Lula, poucos dias antes do novo resultado do DataFolha, Alckmin confia firmemente numa virada. É estranho. Alguma coisa está errada. Ou o candidato sabe de alguma coisa que ninguém sabe ou ele já passou para aquele estágio de não querer ver para não piorar. A sua estranha fala, ontem, de que se reeleito Lula não governa nem um dia é de alguém que sabe o que está planejando, de bem ou de mal, ou ele pirou de vez. Mas, abstraindo dos campos golpísticos ou psiquiátricos, o que se vê é a profusão de opiniões na campanha tucana sobre as razões da derrocada de seu candidato. Uns põem a culpa na sociedade com os Garotinhos, outros nas opiniões inoportunas de FHC, outros no excesso de ênfase e agressividade de Alckmin, que teria batido em Lula além da conta e deixado de lado proposições programáticas consistentes, mais um diz que Alckmin devia ter viajado mais. O certo é que cada um quer livrar a própria pele e encontrar um culpado. O clima, dizem, é péssimo.
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