Bombeiros de São Paulo, heróis da cidade.
Quando Emerson Fittipaldi caiu de um ultraleve com o filho, ficando encalacrado no meio de um rio e galhos, quem os socorreu e os colocou a salvo na margem do rio foram os soldados do Corpo de Bombeiros. Algum tempo depois o piloto contou a história para uma publicidade de TV de um Plano de Saúde que o teria atendido depois de posto em terra firme pelos bombeiros. Ele sequer mencionou o fato ou o nome de quem de fato salvou sua vida e a de seu filho.
Os bombeiros de Nova Iorque que trabalharam durante o atentado de 11 de setembro são até hoje cultuados e homenageados pela cidade e por todo o mundo pela sua coragem, destemor e amor à farda e à missão. Em São Paulo, os bombeiros que trabalham no resgate das vítimas do acidente da linha amarela do metrô não são em nada menos importantes que os americanos. Para nós, são até mais importantes.
Nunca é demais lembrar que o governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab devem, tão logo seja possível, pensar em prestar as maiores e melhores homenagens da cidade e do Estado a estes que são, diariamente, nossos maiores heróis.
As condições de trabalho que os soldados dos bombeiros estão enfrentando na cratera do metrô são as piores e as mais arriscadas possíveis. Há quase uma semana arriscam suas vidas para remover mortos.
A mais importante medalha do Estado é o mínimo que eles merecem.
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