Teoria da relatividade.

Albert Einstein, o célebre físico, e o deputado corrupto Justo Veríssimo, protagonizado na TV por Chico Anísio sempre disseram que tudo é relativo. Durante as últimas eleições presidenciais brasileiras, Lula era tratado pela imprensa cabocla como um idiota, que representava o atraso e o que havia de mais tôsco na política mundial e universal. Bem, cabocla, mas não baba.
De repente, não mais que de repente, ocorre a Cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro que junta num mesmo espaço Hugo Chávez, Tabaré Vásquez, Evo Morales, Kirchner, Correa, todos com propostas de inventar uma nova América Latina, livre do neo-liberalismo. E esta mesma imprensa, que Chávez desancou num de seus discursos em especial a Rede Globo, passou a tratar Lula como " a modernidade", "o estadista", " o ponto de equilíbrio". Aos demais membros da Cúpula a imprensa brasileira fez as piores cantigas de escárnio e mal-dizer. A Lula todas as cantigas de amigo e de amor.
Na fritada dos ovos o que vimos foi um Lula mais próximo de Álvaro Uribe que de qualquer outro lider revolucionário latino americano.
Isolado, ofuscado e diminuido, ao presidente brasileiro restaram as metáforas acacianas.
Foi muito triste.