O ETERNO E 0 EFÊMERO.
Em 1994, FHC se despedia do senado e fez um discurso, longo, analítico, sociológico. Dentre muitas previsões sobre nosso futuro e análises do presente ele garantiu que Getúlio Vargas estava proscrito e varrido da história e portanto do imaginário brasileiro. O getulismo é passado, dizia, como um Antonio Conselheiro.
Treze anos depois, 200 próceres da terra de Frei Galvão respondem a uma enquete da Folha de São Paulo e quem é escolhido o maior brasileiro de todos os tempos? Ele, o velhinho, o banido por FHC, Getúlio Vargas, o Gegê.
Já FHC, falta-lhe pouco para ser uma imagem pálida na memória nacional.
Se ainda fosse vivo, Getúlio certamente ainda poderia tirar da gaveta o vinil que cantava:
"pega o retrato do velho, outra vez, bota no mesmo lugar. O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar."
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