Ségolène e Sarkozy vão para segundo turno na França.
Novamente vai se repetir na França, no próximo dia 6 de maio, um embate entre esquerda e direita na disputa presidencial. Com todos os votos apurados o conservador Nicolas Sarkozy teve 31,11% dos votos, enquanto Ségolène Royal, socialista, registrou 25,84% da preferência dos eleitores.
Em uma eleição com comparecimento excepcional, já que lá o voto não é obrigatório, o candidato centrista François Bayrou apresentou 18,55% e o de ultradireita Jean-Marie Le Pen teve 10,51% dos votos.
São números respeitáveis, muito embora Le Pen tenha perdido terreno desde seu surpreendente avanço nas eleições que disputou com Lionel Jospin.
Ao que tudo indica Le Pen deverá apoiar Sarkozy no segundo turno. Bayrou é uma incógnita mas analistas acreditam que que ele tenderá também para Sarkozy, pois já declarou que deseja "algo novo" para a França. Embora a direita não signifique nada de novo, a esquerda, em outro sentido também não pois vem governando a França há muito tempo. A fala de Bayrou parece sinalizar que o novo seria um governo mais rigoroso com imigrantes por exemplo. José Bové obteve 1,32% dos votos.
O sucessor de Jacques Chirac governará o país que, junto com a Alemanha, é líder da Comunidade Européia, mas se encontra mergulhado na estagnação econômica, vem sofrendo um preocupante aumento da violência em virtude de conflitos sociais e um desemprego de 9%. Esses fatores têm favorecido as teses de direita, principalmente o das causas do desemprego, onde a esquerda é acusada de ser benevolente com "os imigrantes que tomam o emprego dos franceses".
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