Chávez revela hoje projeto de Carta
Cerimônia em praça pública marca apresentação de proposta que impulsiona socialismo do século 21.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou que apresentará hoje, numa cerimônia popular na praça em frente da Assembléia Nacional, seu projeto de reforma constitucional. "Estamos iniciando uma nova era, rumo ao socialismo do século 21", disse ele ontem. Chávez adiantou à emissora VTV que um dos pontos do projeto é uma reforma territorial baseada na "nova geometria do poder", com a criação, entre outras regiões, de um Distrito Federal onde ficará a capital. Ele citou ainda a criação do "Poder Popular", formado por "conselhos comunais, de estudantes, camponeses e trabalhadores".
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou que apresentará hoje, numa cerimônia popular na praça em frente da Assembléia Nacional, seu projeto de reforma constitucional. "Estamos iniciando uma nova era, rumo ao socialismo do século 21", disse ele ontem. Chávez adiantou à emissora VTV que um dos pontos do projeto é uma reforma territorial baseada na "nova geometria do poder", com a criação, entre outras regiões, de um Distrito Federal onde ficará a capital. Ele citou ainda a criação do "Poder Popular", formado por "conselhos comunais, de estudantes, camponeses e trabalhadores".
Entre as principais propostas estão também a possibilidade de reeleição ilimitada do presidente e a nacionalização de setores estratégicos da economia (como o de petróleo e gás), além da estatização das áreas de infra-estrutura e serviços públicos. Desde que venceu de forma arrasadora a eleição presidencial de dezembro de 2006, Chávez vem acelerando o processo de nacionalização e estatização desses setores - adquirindo em bolsas o controle acionário das maiores empresas de telefonia e eletricidade do país, além de alterar unilateralmente contratos entre a estatal Petróleos de Venezuela S.A. e petrolíferas estrangeiras que atuam no Vale do Rio Orinoco.
Após a não renovação da concessão da emissora oposicionista RCTV, espera-se que a nova Constituição legisle sobre a "função social" dos meios de comunicação.
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