Frigorífico usado por Renan Calheiros é assaltado em AL
O frigorífico Mafrial, citado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como intermediário da venda de gado de suas fazendas, foi assaltado na noite de anteontem por uma quadrilha de seis homens armados.
Funcionários do frigorífico, que fica em Satuba (região metropolitana de Maceió), disseram à polícia que um dos bandidos perguntou a outro sobre "os documentos do Renan" durante o assalto.
"O funcionário foi bem claro. Eles [os assaltantes] perguntaram entre eles: 'E os documentos do Renan?'", disse o delegado Haroldo Gonçales, que investiga o crime.
A dona do frigorífico, Zoraide Beltrão, disse à polícia ontem que os assaltantes levaram documentos da empresa, R$ 17 mil em dinheiro e R$ 200 mil em cheques, que estavam em quatro cofres.
O frigorífico Mafrial está no centro da investigação que apura a origem dos rendimentos de Renan, suspeito de ter contas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.
Ontem, a Folha noticiou que o frigorífico não tem autorização para comercializar carne, o que contraria a última versão dada pelo senador para explicar a venda de gado a empresas fantasmas.
Renan responsabilizou o Mafrial pelo uso de "laranjas" na compra de gado de suas fazendas depois que reportagens mostraram que os açougues e estabelecimentos indicados em recibos apresentados por ele não existiam ou funcionavam em situação precária.
O assalto ocorreu dois dias depois de o frigorífico ter sido fiscalizado pela Secretaria da Fazenda do Estado, e poucas horas antes do fim do prazo para que entregasse um demonstrativo de abate de gado à secretaria. Até as 19h de ontem, a secretaria não havia divulgado se o frigorífico apresentou os documentos.
Funcionários do frigorífico, que fica em Satuba (região metropolitana de Maceió), disseram à polícia que um dos bandidos perguntou a outro sobre "os documentos do Renan" durante o assalto.
"O funcionário foi bem claro. Eles [os assaltantes] perguntaram entre eles: 'E os documentos do Renan?'", disse o delegado Haroldo Gonçales, que investiga o crime.
A dona do frigorífico, Zoraide Beltrão, disse à polícia ontem que os assaltantes levaram documentos da empresa, R$ 17 mil em dinheiro e R$ 200 mil em cheques, que estavam em quatro cofres.
O frigorífico Mafrial está no centro da investigação que apura a origem dos rendimentos de Renan, suspeito de ter contas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.
Ontem, a Folha noticiou que o frigorífico não tem autorização para comercializar carne, o que contraria a última versão dada pelo senador para explicar a venda de gado a empresas fantasmas.
Renan responsabilizou o Mafrial pelo uso de "laranjas" na compra de gado de suas fazendas depois que reportagens mostraram que os açougues e estabelecimentos indicados em recibos apresentados por ele não existiam ou funcionavam em situação precária.
O assalto ocorreu dois dias depois de o frigorífico ter sido fiscalizado pela Secretaria da Fazenda do Estado, e poucas horas antes do fim do prazo para que entregasse um demonstrativo de abate de gado à secretaria. Até as 19h de ontem, a secretaria não havia divulgado se o frigorífico apresentou os documentos.
(da Agência Folha )
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