Mares Guia nega atuação em mensalão mineiro
O ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, negou nesta terça-feira (18) que tenha atuado em um suposto esquema de arrecadação ilícito na campanha de reeleição do ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. O ministro disse que, na época, era apenas o vice-governador e nunca exerceu função de coordenador ou articulador. “Eu nunca fui coordenador da campanha de 1998, o próprio governador Eduardo Azeredo e o seu coordenador financeiro já registraram isso em seus depoimentos à PF de maneira cabal. Eu não tinha responsabilidade na organização financeira da campanha”, disse Mares Guia a jornalistas no Palácio do Planalto. Ele negou ainda que tenha sido responsável pela contratação do publicitário Duda Mendonça para a campanha. O ministro disse que participou de uma reunião com o publicitário antes do início da campanha com outras 10 pessoas. “Eu participei de uma reunião com mais de 10 pessoas em que ele (Mendonça) apresentou as idéias, isso no mês de maio, começo de junho, antes da campanha começar. Não tinha nada a ver com a campanha”, disse. “Eu recebi um fax e o repassei para a campanha, não teve nenhuma articulação”, acrescentou. Mares Guia afirmou que tratou do assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, Lula “demonstrou solidariedade, amizade e confiança”.
O ministro é citado num relatório da Polícia Federal sobre o suposto escândalo do “mensalão” de Minas Gerais, que teria inspirado atuação homóloga do PT após vencer as eleições presidenciais de 2002. No relatório, que está em posse da Procuradoria, o ministro teria atuado para indicar políticos que receberiam dinheiro da campanha de Azeredo.
O ministro é citado num relatório da Polícia Federal sobre o suposto escândalo do “mensalão” de Minas Gerais, que teria inspirado atuação homóloga do PT após vencer as eleições presidenciais de 2002. No relatório, que está em posse da Procuradoria, o ministro teria atuado para indicar políticos que receberiam dinheiro da campanha de Azeredo.
Fonte: G1
Embora negue sua participação na invenção de "mensalão" mineiro, o senador Eduardo Azeredo(PSDB/MG foi afastado da presidência de seu partido quando a denúncia foi levantada. E nunca mais voltou ao cargo.(Politika)
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial