Capital paulista aumenta participação no PIB; Rio perde
O IBGE diz que a renda gerada no país ainda continua muito concentrada e desigual. O ranking dos maiores PIBs do país manteve-se praticamente inalterado.
São Paulo está entre as cidades que mais aumentaram sua participação no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) brasileiro de 2004 para 2005, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelo IBGE.
A capital paulista aumentou sua participação no PIB de 11,7% em 2004 para 12,3% em 2005. Já o município do Rio de Janeiro, segunda maior cidade do país, caiu de 5,8% para 5,5%.
São Paulo está entre as cidades que mais aumentaram sua participação no Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas pelo país) brasileiro de 2004 para 2005, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (19) pelo IBGE.
A capital paulista aumentou sua participação no PIB de 11,7% em 2004 para 12,3% em 2005. Já o município do Rio de Janeiro, segunda maior cidade do país, caiu de 5,8% para 5,5%.
Quem sobe e quem desce
O município de Confins (MG) foi o que mais cresceu no ranking entre 2004 e 2005, da 2.450ª para 888ª posição. Segundo o IBGE, a mudança se deve ao impacto do transporte aéreo, com a transferência da maior parte dos vôos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para o Aeroporto Internacional desse município.
Considerando apenas as cidades que representam pelo menos 0,5% do PIB nacional,
o destaque fica para a cidade de Barueri (Grande SP), que passou da 15ª para 8ª posição. Além da atividade industrial, a cidade é forte no setor de serviços de informação, comércio e bancos. As maiores quedas estiveram relacionadas com a crise na agricultura. Os municípios gaúchos de Boa Vista do Incra (de 3.190ª para 4.403ª), Coxilha (de 2.693ª para 4.061ª), Quatro Irmãos (de 3.676ª para 5.060ª) e Boa Vista do Cadeado (de 2.536ª para 4.241ª) tiveram as maiores perdas de posição de 2005 em relação a 2004.
“Isso ocorreu em função da crise da agropecuária no estado [RS] em decorrência da seca, principalmente, pela quebra da safra da soja e de cereais”, diz o IBGE.
Em relação ao PIB per capita (média por habitante), que mede a distribuição da riqueza dentro do município, o destaque foi a cidade de Cascalho Rico*, no Triângulo Mineiro.
Com 2.618 habitantes, o município possui um PIB per capita de R$ 270 mil. A cidade tem a terceira maior hidrelétrica do estado e uma unidade industrial do setor de derivados do leite. No outro extremo, o município de Mirante (BA) tem o menor PIB per capita: R$ 1.204,07. O município tem 62% da sua economia dependente da administração pública.
Entre as capitais, o destaque foi para Porto Alegre (R$ 19.582), que superou pela primeira vez o PIB per capita do Rio de Janeiro (R$ 19.524). A capital gaúcha passou da 5ª para a 4ª colocação.
Os três primeiros lugares entre as capitais ficaram estáveis: Vitória (R$ 47.855), Brasília (R$ 34.510) e São Paulo (R$ 24.083).
O município de Confins (MG) foi o que mais cresceu no ranking entre 2004 e 2005, da 2.450ª para 888ª posição. Segundo o IBGE, a mudança se deve ao impacto do transporte aéreo, com a transferência da maior parte dos vôos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para o Aeroporto Internacional desse município.
Considerando apenas as cidades que representam pelo menos 0,5% do PIB nacional,
o destaque fica para a cidade de Barueri (Grande SP), que passou da 15ª para 8ª posição. Além da atividade industrial, a cidade é forte no setor de serviços de informação, comércio e bancos. As maiores quedas estiveram relacionadas com a crise na agricultura. Os municípios gaúchos de Boa Vista do Incra (de 3.190ª para 4.403ª), Coxilha (de 2.693ª para 4.061ª), Quatro Irmãos (de 3.676ª para 5.060ª) e Boa Vista do Cadeado (de 2.536ª para 4.241ª) tiveram as maiores perdas de posição de 2005 em relação a 2004.
“Isso ocorreu em função da crise da agropecuária no estado [RS] em decorrência da seca, principalmente, pela quebra da safra da soja e de cereais”, diz o IBGE.
Em relação ao PIB per capita (média por habitante), que mede a distribuição da riqueza dentro do município, o destaque foi a cidade de Cascalho Rico*, no Triângulo Mineiro.
Com 2.618 habitantes, o município possui um PIB per capita de R$ 270 mil. A cidade tem a terceira maior hidrelétrica do estado e uma unidade industrial do setor de derivados do leite. No outro extremo, o município de Mirante (BA) tem o menor PIB per capita: R$ 1.204,07. O município tem 62% da sua economia dependente da administração pública.
Entre as capitais, o destaque foi para Porto Alegre (R$ 19.582), que superou pela primeira vez o PIB per capita do Rio de Janeiro (R$ 19.524). A capital gaúcha passou da 5ª para a 4ª colocação.
Os três primeiros lugares entre as capitais ficaram estáveis: Vitória (R$ 47.855), Brasília (R$ 34.510) e São Paulo (R$ 24.083).
* Cascalho Rico recebe royalties provenientes da exploração de energia elétrica, por ter tido uma grande extensão de seu território inundada. O recebimento deste royalty é fruto de lei criada pelo ex-senador Ronan Tito de Almeida(PMDB/MG), que prevê indenização a municípios que tenham tido sua atividade econômica prejudicada pela exploração mineral, inundação de áreas para exploração hidrelétrica, exploração de petróleo, etc.
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