Morre D. Aloísio Lorscheider, um herói da resistência
Morreu às 5h20 deste domingo o cardeal d. Aloísio Lorscheider, 83, arcebispo emérito de Aparecida (167 km a nordeste de São Paulo) e ex-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). De acordo com boletim do hospital São Francisco, ele morreu em função de falência de múltiplos órgãos.
Em setembro de 1997, d. Aloísio foi operado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para a extração de um nódulo no pulmão. Na época, o exame realizado no tumor revelou que o religioso estava com câncer.
Desde então, ele sua saúde foi piorando. Só neste ano ele foi internado quatro vezes no hospital São Francisco, em Porto Alegre (RS). A última ocorreu no dia 28 de novembro.
Seu estado de saúde piorou e foi considerado grave no último dia 11, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Desde então, ele sua saúde foi piorando. Só neste ano ele foi internado quatro vezes no hospital São Francisco, em Porto Alegre (RS). A última ocorreu no dia 28 de novembro.
Seu estado de saúde piorou e foi considerado grave no último dia 11, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Nascido em uma família alemã na cidade de Estrela (RS), d. Aloísio Lorscheider, arcebispo emérito de Aparecida (SP), esteve à frente do movimento das Comunidades Eclesiais de Base, que começaram a ser criadas no início dos anos 60.
Ele foi presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) entre 1971 e 1979. Antes, entre 1968 e 1971, foi secretário-geral da entidade.
Sua atuação pastoral foi marcada pelas críticas contra o regime militar. Em entrevista à Folha, em 2005, d. Aloísio afirmou que sabia que era perseguido pelos militares, por "defender quem julgava que deveria defender".
Além das críticas à ditadura, outra marca da intervenção pastoral de d. Aloísio foi a ampliação da participação do laicato para fortalecer a igreja.
Ele foi presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) entre 1971 e 1979. Antes, entre 1968 e 1971, foi secretário-geral da entidade.
Sua atuação pastoral foi marcada pelas críticas contra o regime militar. Em entrevista à Folha, em 2005, d. Aloísio afirmou que sabia que era perseguido pelos militares, por "defender quem julgava que deveria defender".
Além das críticas à ditadura, outra marca da intervenção pastoral de d. Aloísio foi a ampliação da participação do laicato para fortalecer a igreja.
Refém de presos
Outro episódio marcante ocorreu em 15 de março de 1994, quando d. Aloísio foi feito refém durante uma rebelião contra as condições carcerárias dos presos do Instituto Penal Paulo Sarasate (CE). De acordo com reportagem da Folha, d. Aloísio pediu aos presos que fosse o último a ser libertado.
A reportagem informa ainda que d. Aloísio negociou a libertação dos demais reféns e o fim do motim. No dia seguinte, ele disse que sua vontade de ajudar os presos havia aumentado. "Para mim, aumentou o amor por essa gente, e a necessidade de dedicar-me mais ainda aos presidiários, que são os excluídos da sociedade."
Nascido em 8 de outubro de 1924, d. Aloísio foi ordenado sacerdote em 1948, em Divinópolis (MG). A ordenação como bispo só aconteceu em 1962
O religioso também foi presidente do Celam (Conselho Episcopal Latino Americano) entre 1976 e 1979.
Outro episódio marcante ocorreu em 15 de março de 1994, quando d. Aloísio foi feito refém durante uma rebelião contra as condições carcerárias dos presos do Instituto Penal Paulo Sarasate (CE). De acordo com reportagem da Folha, d. Aloísio pediu aos presos que fosse o último a ser libertado.
A reportagem informa ainda que d. Aloísio negociou a libertação dos demais reféns e o fim do motim. No dia seguinte, ele disse que sua vontade de ajudar os presos havia aumentado. "Para mim, aumentou o amor por essa gente, e a necessidade de dedicar-me mais ainda aos presidiários, que são os excluídos da sociedade."
Nascido em 8 de outubro de 1924, d. Aloísio foi ordenado sacerdote em 1948, em Divinópolis (MG). A ordenação como bispo só aconteceu em 1962
O religioso também foi presidente do Celam (Conselho Episcopal Latino Americano) entre 1976 e 1979.
Fonte: Folha Online
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