União militar Bolívia-Venezuela: Estadão interpreta como lhe convém.
O portal do Estadão de hoje, 26/12, dá notícia de um suposto pacto militar entre os governos boliviano e venezuelano. Tudo bem que haja o pacto. Mas o estranho nada estranho é que Estadão insinua o perigo do pacto comparando um tal contingente miltar, fruto do pacto, com os dos países da América Latina, e particularmente do Brasil. A notícia sequer faz referência à verdadeira ameaça que paira sobre esses dois países, que são os Estados Unidos, George Bush e a ultradireita interna, furiosa, encarnada nos separatistas de Santa Cruz, na Bolívia, uma elite militante da Opus Dei, que sempre mamou nos hidrocarbonetos e que agora quer se separar do resto do país para, sem Morales, continuar mamando.
Da Venezuela o Estadão não conta que durante os 5 últimos governos anteriores à Chávez a elite local abduziu lucros do petróleo equivalentes ao dinheiro de 40 Planos Marshall. Apenas 1 plano Marshall reconstruiu toda a Europa do pós-guerra.
É curiosa, mas compreensivel, a interpretação do Estadão. Afinal, o ponto de vista é a vista de um ponto.
Leia um trecho da notícia:
"Pacto militar Evo-Chávez altera equilíbrio regional
Bolívia terá bases e tropa conjunta com Venezuela
A força militar conjunta que deve cuidar da defesa da Bolívia e da Venezuela prevê um contingente estimado em 22 mil soldados distribuídos em 20 bases binacionais instaladas na fronteira boliviana. Não é pouco. O Brasil mantém cerca de 25 mil combatentes em toda a Amazônia. Dos 28 países integrantes da América Latina e Caribe, apenas 10 possuem exércitos com mais de 20 mil homens."
Bolívia terá bases e tropa conjunta com Venezuela
A força militar conjunta que deve cuidar da defesa da Bolívia e da Venezuela prevê um contingente estimado em 22 mil soldados distribuídos em 20 bases binacionais instaladas na fronteira boliviana. Não é pouco. O Brasil mantém cerca de 25 mil combatentes em toda a Amazônia. Dos 28 países integrantes da América Latina e Caribe, apenas 10 possuem exércitos com mais de 20 mil homens."
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