Venezuela vai hoje às urnas confirmar Reforma Constitucional
A Reforma Constitucional proposta pelo governo de Hugo Chávez, na Venezuela, vai passar hoje pela sua mais dura prova. Depois de integralmente aprovada há cerca de um mês pelo Parlamento, agora chegou a vez do povo referendar. Quem votar "sim" estará referendando a aprovação da nova carta; quem optar pelo "não" estará rejeitando.
O presidente Chávez está confiante na vitória. A julgar pela massa humana que ele conseguia levar às ruas de Caracas ontem, da tarde até à noite, que pacientemente ouviu seus quilométricos discursos, cantos e conclamações, a vitória está garantida.
A oposição à Chávez, representada prioritariamente pela oligarquia venezuelana, ex-sanguessuga do petróleo, assim como boa parte da mídia brasileira, garante que vence ( o "não") por pequena margem de vantagem. Não é que diz a última pesquisa realizada e foi publicada no Brasil exclusivamente pelo Blog Politika e que foi-nos enviada pelo notebook de um representante da diplomacia venezuelana em trânsito para Caracas. Esta pesquisa dá uma vantagem para o "sim" numa proporção de dezesseis ponto percentuais. Para o último dia de campanha é uma diferença quase que impossivel de ser revertida. Para quem quiser ver seus resultados, metodologias e quesitos apurados, em inglês e espanhol, clique aqui.
Em seu último discuros, onde se aglomeraram milhoes de pessoas, Chávez duas denúncias sérias. A primeira é a de que a rede de TV CNN o havia dado morto, embora quisesse se referir a um desportista morto, mas a foto apresentada em de Chávez. Veja aqui.
A segunda denúncia feita pelo presidente é a da existência da Operação Tenaza, planejada nos Estados Unidos, com vista a desarticular a votação e gerar a violênica e o caos na país. Chávez determinou que os serviços de segurança e as forças armadas ocupem ponto estratégicos do país, as refinarias de petróleo, a sede da PDVSA - empresa petrolífera e garantiu que se algum tumulto acontecer por conta desta Operação, que todo o envio de petróleo para os EUA ficará suspenso. Hoje, 16 % do petróleo consumido nos EUA vem da Venezuela.
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