O Diogo Mainardi que não deu certo
Longe de recriminar qualquer ideologia, mas livre para criticar, o blog Politika se surpreendeu com o tom até grosseiro dos termos usados por Igor Gielow na sua coluna de hoje na Folha de São Paulo, sobre a visita de Lula a Fidel, "Lula e os cubanos"
O que se lê não é uma crítica fundamental ou mesmo emocional e parcial do autor, mas uma sucessão de patadas biliosas e gratuitas de quem deve estar pensando que Diogo Mainardi tem alguma doença terminal ( longe de nós desejar isto!) e quer ocupar seu lugar na Veja. Lugar físico, bem entendido, a mesa e o micro, e não o lugar no imaginário editorial, claro.
Nem Olavo de Carvalho e seus discípulos em Mídia Sem Máscara em seus piores furores uterinos forão tão vulgares. Nem podia. Olavo, apesar de toda a sua saga anti-Lula, anti-Chávez e anti-Fidel, tem um texto virtuoso e impecável, o que não é o caso de Gielow.
Enquanto o jornal El País, de Madrí, que de esquerda não tem nada, foi de uma extrema elegância ao tratar Fidel como um convalescente ( ver abaixo ), Gielow o tratou por "o adoentado e sua camarilha".
Chamou Cuba de " a ilha dos irmãos Castro" mas não proporcionou ao leitor da Folha nem um divertimento, como seria o caso de Mainardi, Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho. Informação muito menos, já que seu texto, além de ruim, não traz nada que se aproveite.
Igor Gielow provou apenas que é um Diogo Mainardi que não deu certo.
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