Notícia da renúncia de Fidel congestiona site do Granma
Permanece praticamente impossível acessar na internet o site do jornal cubano Granma(www.granma.cu). O número de pessoas no mundo procurando informações atualizadas sobre a decisão do lider Fidel Castro de não mais disputar os cargos de presidente, no próximo dia 24, certamente está causando o congestionamento. Depois de minutos de espera surge a mensagem de que o tempo de espera esgotou ou que o servidor não foi encontrado.
Este fato é particularmente preocupante uma vez que não são muitas as fontes de informação oficial sobre a situação em Cuba e de como repercute no país a decisao de seu comandante.
O Site da Telesur, canal de tv mantido por Venezuela, Argentina, Bolívia e Cuba, embora lento ainda estava acessível mas com notícias já conhecidas, sem nenhuma novidade sobre a opinião dos cubanos em relação à inusitada decisão.
O Diário "El Nuevo Herald" de Miami, que tem servido de porta-voz dos anticastristas nos Estados Unidos foi discreto no seu noticiário e dava conta de que os cubanos residentes em Cuba (muitos deles mafiosos e criminosos) comemoravam a decisão de Castro nas ruas.
Miguel Saavedra, presidente da Vigilia Mambisa, uma dessas organizações marginais que surgiram em Miami, saiu às ruas aos gritos e perguntava por que os EUA não invadiam Cuba, como fez com o Iraque.
No café Versailles, em Little Havana, Miami, ponto de encontro dos inimigos do regime cubano, o movimento era intenso durante todo o dia. Era impossivel diferenciar na fauna que ali se encontrava quais eram os verdadeiros dissidentes que sairam de Cuba por conviccções políticas legítimas, dos criminosos comuns, chefes de gangues, mafiosos, traficantes e gusanos expulsos pelo regime.
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