Preso do "vôo da CIA" confirma cumplicidade de Portugal
Moazzam Begg, um dos prisioneiros da "guerra ao terror", detido pelos Estados Unidos em Guantánamo que passou preso pelo território português, descreveu ao semanário Expresso os rituais de tortura a que foi submetido durante mais de dois anos e acusa Portugal de cumplicidade ao nada ter feito para impedir a passagem pelos Açores dos "vôos da tortura" organizados pelos serviços secretos dos EUA.De acordo com o relatório “Viagem de Morte", publicado pela ONG britânica Reprieve, pela Base das Lajes, no arquipélago dos Açores, teriam passado 728 dos 774 suspeitos de terrorismo transportados pelos serviços secretos dos Estados Unidos para Guantánamo. O relatório descreve ainda os nomes dos prisioneiros, local e a data de partida de todos os suspeitos. Os vôos, também conhecidos como "táxis da tortura", teriam começado em 2002 e o mais recente data de 7 de maio de 2006.Localizados no arquipélago dos Açores, território português no meio do Atlântico Norte, a base das Lajes é uma das principais bases militares norte-americana fora do seu território.
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