Folha aproveita esvaziamento de Dilma e faz pesquisa para 2010
A maroteira leva o nome de "Serra lidera disputa presidencial de 2010, mostra Datafolha". Tudo parece bem articulado e orquestrado. Primeiro queimam a ministra-chefe da Casa Civil de Lula, Dilma Roussef, como candidata virtual do PT à sucessão de Lula, em seguida encomendam uma pesquisa de opinião, sem PT ou Lula na arena. Sem Lula, sem PT e sem Dilma mas com Serra.
Fora de contexto e a uma enorme distância da disputa real, que ocorrerá daqui a dois anos, a pesquisa Datafolha estampa descaradamente a vitória do governador José Serra.
Mas...vitória em quê?
Daqui a 2 anos um mundo poderá ter morrido e outro poderá ter nascido. Quem conhece um mínimo de estatística sabe que uma pesquisa dessas no cenário atual pouco ou nada significa, tanto mais quando se trata de cenário político onde as opiniões mudam ao sabor de mercados financeiros, da quantidade de vestidos da primeira dama. Aliás, em política tudo parece conspirar e é onde a glória sempre está a um milímetro da desmoralização.
Menos para Lula, que exibe a invejável e invejada aprovação de 58% da opinião pública e com seu governo recebendo índices de aprovação nas nuvens, num céu de brigadeiro.
E foi exatamente Lula o ator marotamente excluido do universo pesquisado. Isso porque Lula não tem candidato à sua sucessão. E a oposição à Lula não vê que queimando um a um os candidatos de Lula vai sobrar para ele mesmo, num terceiro mandato reclamado e aclamado pela população que daqui a exatos dois anos e meio já estará saboreando a cereja do PAC.
E o governo precisa estar atento para não cair nesse canto de sereia, nesta casca de banana. Gastar munição agora contra Serra é dar tempo ao esquecimento, 2 anos, e correr o risco de chegar à guerra sem nem uma mamona no estilingue.
Fora de contexto e a uma enorme distância da disputa real, que ocorrerá daqui a dois anos, a pesquisa Datafolha estampa descaradamente a vitória do governador José Serra.
Mas...vitória em quê?
Daqui a 2 anos um mundo poderá ter morrido e outro poderá ter nascido. Quem conhece um mínimo de estatística sabe que uma pesquisa dessas no cenário atual pouco ou nada significa, tanto mais quando se trata de cenário político onde as opiniões mudam ao sabor de mercados financeiros, da quantidade de vestidos da primeira dama. Aliás, em política tudo parece conspirar e é onde a glória sempre está a um milímetro da desmoralização.
Menos para Lula, que exibe a invejável e invejada aprovação de 58% da opinião pública e com seu governo recebendo índices de aprovação nas nuvens, num céu de brigadeiro.
E foi exatamente Lula o ator marotamente excluido do universo pesquisado. Isso porque Lula não tem candidato à sua sucessão. E a oposição à Lula não vê que queimando um a um os candidatos de Lula vai sobrar para ele mesmo, num terceiro mandato reclamado e aclamado pela população que daqui a exatos dois anos e meio já estará saboreando a cereja do PAC.
E o governo precisa estar atento para não cair nesse canto de sereia, nesta casca de banana. Gastar munição agora contra Serra é dar tempo ao esquecimento, 2 anos, e correr o risco de chegar à guerra sem nem uma mamona no estilingue.
Provavelmente a Folha ainda publicará outra pesquisa, esta para 2025, dando como certa a vitória do neto de Serra.
Veja a matéria e os números da pesquisa:
"A dois anos e meio da eleição, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lidera a disputa pela Presidência com pelo menos 16 pontos de vantagem sobre o principal adversário, o deputado federal Ciro Gomes (PSB), mostra pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo pesquisa, Serra aparece como favorito nos três cenários em que é apresentado como o candidato do PSDB, com taxas que variam de 36% a 38% de preferência. O PT fica em quarto lugar em seis diferentes cenários apresentados pelo instituto. O Datafolha ouviu 4.044 pessoas de 25 a 27 de março.
Ciro Gomes assume a liderança, com até 32%, nas três simulações em que Serra é substituído pelo governador de Minas, Aécio Neves.
A pesquisa mostra ainda que o PT não teria chance de permanecer na Presidência se as eleições fossem hoje. No partido, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, é quem aparece como mais forte. Ainda assim, fica em quarto lugar, com máximo de 11% sem Serra no páreo."
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