Morales acusa EUA de conspirarem em plebiscito de autonomia
da EFEEm Havana
O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou hoje a Embaixada dos Estados Unidos em La Paz de conspirar com grupos promotores do plebiscito de autonomia do departamento de Santa Cruz, em declarações à televisão cubana."Há interesses, infelizmente, de grupos; mas também quero que o mundo inteiro saiba que esta conspiração é orquestrada pela Embaixada dos Estados Unidos", disse Morales.
O governante afirmou que "é impressionante como o embaixador (dos EUA) na Organização dos Estados Americanos (OEA) defendeu essas atitudes ilegais, inconstitucionais, de alguns dirigentes de Santa Cruz".
O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou hoje a Embaixada dos Estados Unidos em La Paz de conspirar com grupos promotores do plebiscito de autonomia do departamento de Santa Cruz, em declarações à televisão cubana."Há interesses, infelizmente, de grupos; mas também quero que o mundo inteiro saiba que esta conspiração é orquestrada pela Embaixada dos Estados Unidos", disse Morales.
O governante afirmou que "é impressionante como o embaixador (dos EUA) na Organização dos Estados Americanos (OEA) defendeu essas atitudes ilegais, inconstitucionais, de alguns dirigentes de Santa Cruz".
Morales também denunciou que "há agentes internos e externos no país que conspiram" contra a mudança, contra ele e contra seu governo.Acrescentou que a consulta de domingo passado em Santa Cruz "foi um grande fracasso".
Santa Cruz realizou uma consulta que ratificou com mais de 80% dos votos o estatuto autônomo dessa região, segundo pesquisas de boca-de-urna e dados fornecidos hoje pela Corte Departamental Eleitoral, após a apuração de um terço dos votos.
No entanto, Morales afirmou "lamentar muito" que "alguns grupos oligárquicos ainda não reconheceram sua derrota".
"O 'não', a abstenção, e os votos brancos ou nulos somam mais de 50%. Por isso, é uma total derrota para a direita fascista pró-imperialista que está concentrada na cidade de Santa Cruz", afirmou Morales.
O presidente boliviano disse também que um acordo com os dirigentes regionais ainda é possível, "desde que exista uma vontade política".
No entanto, afirmou que se "alguns" governadores "adotam uma atitude conspiratória, o acordo seguramente não vai acontecer, e se não há acordos entre políticos, o povo deverá decidir o destino do país".
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