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24 setembro 2008

Legado de Escrivá: Alckmin apaga fogo com gasolina.

Em meio a ataques de todos os tipos e de ambos os lados, tucanos kassabistas e tucanos alckimistas não medem mais as armas para minar os ânimos, desmoralizar e envergonhar publicamente o oponente.
Era de se esperar que pelo menos os próprios candidatos se colocassem elegantemente no alto de um múnus magistre, distantes das ofensas rasteiras, normalmente delegadas a subalternos, mas não é isso que acontece.
A artilharia da candidatura tucana, comandada pessoalmente pelo próprio Geraldo Alckmin, entra de sola, com o pé na cara de Kassab e dos tucanos kassabistas. Aos poucos Alckmin faz um calculado jogo de terror contra Kassab e contra o próprio governador José Serra. Deste último Alckmin tem feito gato e sapato. Envergonhado, Serra está quase de joelhos. E do terror infligido por Alckmin, embora considerado desleal e sórdido, uma coisa é líquida e certa: ele cumpre seus propósitos e de fato aterroriza. Em tudo Alckmin acerta, pricipalmente quando pergunta: "por quê meu partido, que tem candidato, iria apoiar um candidato de outro partido se não fosse pela cooptação, pela troca de interesses?"
Os tucanos kassabistas estão cada vez mais tontos e sem saber como reagir, sob pena de serem decapitados pela foice do código de ética do próprio partido.
Não se sabe ao certo se Alckmin pertence ou não à prelazia Opus Dei, mas que suas armas deixariam orgulhoso São Josemaría Escrivá de Balaguer, isso deixariam. Famoso e temido por suas estratégias, o santo era conhecido pelas suas bem sucedidas, calculadas e clausewitzianas(*) manobras políticas. A mais brilhante delas, sem dúvida, ocorreu com ele já morto: sua canonização por João Paulo II.
Leia abaixo algumas declarações de Alckmin na sabatina que participou hoje (23/9), organizada pelo Jornal Folha de São Paulo.

Quero lamentar o fato de que, desde o início, o prefeito Kassab, que chegou indiretamente à prefeitura, só tenha uma única estratégia: destruir o partido que o levou ao poder, para se manter. Ele usa o PSDB para levar discórdia, o que nos parece deplorável. De forma dissimulada", atacou Alckmin.
" Eu não mudei nada. Você nunca vai ver um ataque meu pessoal a quem quer que seja. As pessoas precisam ver que Kassab é Kassab, Geraldo Alckmin é Geraldo Alckmin. Não há nenhuma ofensa. São fatos. Política são fatos. Quando apoiamos Serra, Kassab estava com Celso Pitta. Depois, com Paulo Maluf. Nós apoiamos com Mário Covas", alfinetou.
Sobre vereadores e secretários municipais tucanos que apoiam Kassab, Alckmin disse:
"Nós não criamos um partido virtual, nós criamos um partido real. Aliás, muito pelo contrário. Partido tem fidelidade partidária. Agora, essas pessoas, e são muito poucas, não defenderam essa posição na convenção. Elas são usadas. O Kassab usa essas pessoas. Ele é dissimulado".

postado por Politika às 00:09

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