Funcionários da Febem pegam até 87 anos de prisão.
A justiça de São Paulo condenou por prática de tortura e maus-tratos 14 funcionários e até ex-diretores da Febem a várias penas diferenciadas, sendo que em dois casos elas chegaram a 87 anos de prisão. Se isto foi uma prova de que a justiça é lenta mas funciona, foi também uma outra prova de que a Febem de São Paulo é lenta, cruel e não funciona.
Em entrevista agora cedo (4/10) para a rádio CBN a doutora em história pela USP, profa. Maria Luiza Marcílio, disse que a condenação é a punição não apenas da barbaridade que esses funcionários/leões de chácara cometeram, mas a condenação da Febem e do governo do Estado de São Paulo que, desde Mário Covas, sistematicamente vem cometendo todos os tipos de erros e equívocos, fazendo da Febem, pela inépcia, uma escola de bandidos, sem nenhuma ação competente. Para ela o precursor desses erros foi o próprio ex-governador falecido, Mário Covas, quando reuniu, numa sala, intelectuais, psicólogos, especialistas, jornalistas, para que em conjunto procurassem uma resposta à sociedade em relação às crianças e adolescentes infratores.
Depois disso, diz a profa. Marcílio, foi uma sucessão tal de erros e barbaridades que o governo do Estado cometeu que já não sei mais se há saídas.
Marcadores: Profa. da USP diz que equivocos da Febem começam com reunião de Mário Covas.
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