O ponto de vista é a vista de um ponto II
Um editorial da Folha de São Paulo de hoje, 21/1, sob o título "Excesso Diplomático" usa, sem meias medidas, a seguinte expressão:
" Porque lhe fazia oposição, Chávez decide não renovar a concessão para funcionamento de uma rede de TV. "
Para quem não sabe, a rede de TV citada é a RCTV, que descaradamente foi cúmplice de uma ilegalidade, de um atentado à Consituição: participar,tramar e executar um golpe de Estado contra um governo legal e constitucional na Venezuela.
Não se trata de uma TV que faz oposição à Chávez, mas de uma rede de comunicação que funciona sob uma concessão do estado e cometeu um crime.
Quem tiver dúvidas sobre isso procure assistir ao documentário "La revolución no sera televisionada" de jornalistas irlandeses, que por acaso estavam em Caracas em 2002, no dia do golpe, e fizeram a cobertura em tempo real dos acontecimentos.
Acredito muito pouco que o editorialista da Folha não conheça o documentário e se, mesmo conhecendo, insiste em dizer o que disse é simplesmente porque lhe convém, pois estando no lugar onde está não lhe é permitido ver a realidade sob outro ponto de vista.
Leia o editorial. Só para assinantes da Folha ou UOL.
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