Marcel Granier: Persona non grata ao Povo Brasileiro
Marcel Granier: Persona non grata ao Povo Brasileiro
Senado promove golpista
O nevoeiro já passou, mas a polêmica continua, reacesa com a decisão da Comissão de Relações Exteriores do Senado Brasileiro, de convidar o representante do grupo empresarial BC-1, Broadcasting Caracas, Marcel Granier, para falar aos senadores sobre a não renovação da concessão pública, cessando as transmissões no espaço público venezuelano do referido grupo empresarial.
Depois de percorrer a Europa e os Estados Unidos, Marcel chegou ao Brasil convidado pela ABERT – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão. Continuará em solo brasileiro, sua campanha de mentiras, calúnias e ódio contra o legítimo e democrático governo de Hugo Chávez, instigando a violência contra o povo venezuelano. O pretexto é defender a "liberdade de expressão na América Latina e no mundo livre".
Senadores dizem que vão levar o caso ao Mercosul, portando-se como defensores desse grupo empresarial, que participou ativamente de um golpe de estado fracassado em 2002, que levou a morte de 14 pessoas na Venezuela.
Mesmo antes do governo de Chávez, o referido grupo já havia tido suas transmissões no espaço público venezuelano suspensas em várias ocasiões, pelos mais variados motivos.
Por estas e outras, repudiamos a posição dos senadores que cometeram este enorme equívoco, ao dar guarida a este golpista, como bem retrata o filme "a revolução não será televisionada". Comportam-se, deste jeito, como um "papagaio dos Estados Unidos" e de um grupo que fomenta o ódio e a guerra contra um país vizinho, livre e soberano, amigo do Brasil.
Toda esta campanha contra a Venezuela e seu povo, deve-se a que, o referido grupo julgava que as concessões de canais de rádio e televisão fossem vitalícias, quase como um direito natural e divino. E é isto que incomoda seus acólitos no Brasil e mundo afora.
Por estas e outras nós declaramos: Marcel Granier persona non grata ao povo brasileiro.
Brasil, 28 de junho de 2007. (Nota assinada pelos movimentos sociais brasileiros, entre eles a CUT, UNE, MST, FNDC-BA, FNDC-MG e Abraço Metropolitana de BH, em repúdio à presença de Marcel Granier)
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