Dia da Rebeldia
Contrariando os prognósticos do arquiinimigo EUA, o socialismo cubano sobreviveu ao primeiro ano sob o comando de Raúl, um general com fama de pragmático, há mais de meio século ao lado do irmão nas lutas revolucionárias."Este povo e este país saberão ser conseqüentes com sua gloriosa história," dizia um gigantesco cartaz com a foto de Fidel colocado junto ao palanque do ato em Camaguey.O Dia da Rebeldia é considerado a data nacional de Cuba. Ele alude ao assalto quase suicida ao quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, que Fidel liderou em 26 de julho de 1953, na esperança de provocar uma insurreição contra a ditadura de Fulgencio Batista.A operação foi um sangrento fracasso, que custou a vida da maioria dos seus companheiros. Preso, Fidel foi posteriormente perdoado e se refugiou no México, onde reuniu o grupo que voltaria a Cuba para fazer a revolução, afinal vitoriosa no primeiro dia de 1959.
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Comemoram em Brasília Dia da Rebeldia Nacional em Cuba
O 55 aniversário do assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes foi comemorado em Brasília com um encontro organizado pela Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil “José Martí” – ANCREB, entidades de solidariedade a Cuba e o Núcleo de Estudos Cubanos da Universidade de Brasília.
No evento, realizado no sábado 26 de julho no acolhedor Café da Rua 8, no centro da cidade, participaram aproximadamente 300 pessoas. Presidido pelo Embaixador de Cuba no Brasil Pedro Núñez Mosquera, contou também com a presencia de funcionários da Embaixada cubana, assim como representantes da Embaixada da Venezuela. Assistiram, ainda, dezenas de cubanos residentes em Brasília, e amigos de vários países latino-americanos.
As palavras de agradecimento foram proferidas por Tirso Sáenz, presidente do Capítulo de Brasília da ANCREB, enquanto o embaixador Núñez Mosquera destacou a importância histórica da data e o seu significado no processo revolucionário do povo cubano, ao longo de todos estes anos, na qual o 26 de julho de 1953 constituiu o início de uma nova etapa da Revolução.
As palavras do Embaixador foram seguidas pela leitura emocionada do poma “Já estamos em combate”, de Raúl Gómez García, realizada pelo compositor brasiliense Décio Coutinho, que também interpretou várias canções da sua autoria.
A continuação se apresentou um grupo musical formado especialmente para a comemoração, com três vozes, guitarra e percussão, integrado pelo chileno Rodrigo Hernández e os brasileiros Jorge Macarrão e Márcio Bomfim. Interpretaram um amplo repertório de músicas latino-americanas, várias delas cantadas em coro pelos presentes. A atuação concluiu de forma especial, com um público eufórico dançando ao som da Guantanamera.
A noite se transformou em uma manifestação de apoio a Cuba e sua Revolução, na que compartiram juntos, mais uma vez, cubanos residentes no Brasil e amigos latino-americanos. E estiveram presentes também, nas imagens projetadas no telão, nas fotos e cartazes que conformavam a decoração e no coração de quase todos os que ali se encontravam, os 5 Heróis cubanos presos em cárceres norte-americanos.
Foi uma comemoração digna da histórica ação revolucionária do Moncada, um emocionante e acolhedor evento de solidariedade a Cuba. Predominou a simpatia e a contagiante alegria que tanto identifica aos nossos povos, e compartiram todos como irmãos, entre bandeiras, discursos, poemas, aplausos, abraços, músicas, comidas e bebidas típicas.
E quando já bem entrada a noite se levantaram as vozes dando vivas ao 26 de julho, os ali presentes aplaudiram juntos, e brindaram todos, felizes, pelo 55 aniversário do glorioso assalto ao quartel Moncada. Somos os latino-americanos povos realmente irmãos, ninguém duvide, e que a nossa história comum de lutas e de vitórias nos proteja a todos e nos mantenha para sempre unidos e solidários.
Pablo Saínz Fuentes
Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil “José Martí”
www.guantanamera.com.br
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