VETO DA VENEZUELA IMPEDE INTERVENÇÃO DA OEA NO CASO "RCTV"
A Organização dos Estados Americanos (OEA) não poderá enviar uma missão à Venezuela para investigar o caso da "RCTV", devido à recusa do Governo venezuelano, que considerou "precipitada" a pretensão dos Estados Unidos de uma "intervenção" em seus assuntos internos.
Em comunicado, a entidade disse hoje que não há os requisitos necessários para atuar no caso da "Radio Caracas Televisión" ("RCTV").
Em comunicado, a entidade disse hoje que não há os requisitos necessários para atuar no caso da "Radio Caracas Televisión" ("RCTV").
Os EUA tinham solicitado a intervenção alegando artigos da Carta Democrática Interamericana relativos à liberdade de expressão.
O secretário-geral da instituição multilateral, o chileno José Miguel Insulza, explicou hoje no Brasil que os Estados Unidos pediram, no dia 19 de junho, que ele fosse à Venezuela para fazer "consultas" sobre a não renovação da concessão da "RCTV".
Mas em 9 de julho a representação venezuelana na OEA transmitiu a Insulza a resposta do Governo de Caracas, dizendo que é "totalmente inaceitável" a solicitação de Washington. O secretário considerou a recusa "perfeitamente lícita", e informou que desta forma "não se cumprem os requisitos necessários para intervir".
O secretário-geral da instituição multilateral, o chileno José Miguel Insulza, explicou hoje no Brasil que os Estados Unidos pediram, no dia 19 de junho, que ele fosse à Venezuela para fazer "consultas" sobre a não renovação da concessão da "RCTV".
Mas em 9 de julho a representação venezuelana na OEA transmitiu a Insulza a resposta do Governo de Caracas, dizendo que é "totalmente inaceitável" a solicitação de Washington. O secretário considerou a recusa "perfeitamente lícita", e informou que desta forma "não se cumprem os requisitos necessários para intervir".
Após o anúncio da OEA, o embaixador venezuelano na entidade, Jorge Valero, criticou os EUA por "pretenderem que o Governo da Venezuela aceite de bom grado uma intervenção em seus assuntos internos".
O empresário Gustavo Cisneros, dono da "Venevisión", também entrou na polêmica na noite da quarta-feira. Ele afirmou que os canais de televisão não devem ser usados como instrumentos para alcançar objetivos políticos.
Os meios de comunicação devem ser vitrines "imparciais e equilibradas" da política, disse o magnata das comunicações, proprietário da concorrente direta da "RCTV". O Governo renovou a sua concessão por cinco anos.
O empresário Gustavo Cisneros, dono da "Venevisión", também entrou na polêmica na noite da quarta-feira. Ele afirmou que os canais de televisão não devem ser usados como instrumentos para alcançar objetivos políticos.
Os meios de comunicação devem ser vitrines "imparciais e equilibradas" da política, disse o magnata das comunicações, proprietário da concorrente direta da "RCTV". O Governo renovou a sua concessão por cinco anos.
Fonte:G1
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