Colômbia pede à Europa mediação do conflito na América Latina
GENEBRA - O governo colombiano vai se reunir nesta segunda-feira, 3, com membros da União Européia, em Genebra, para pedir mediação da entidade com o governo do Equador após a crise diplomática sem precedentes desencadeada entre a Colômbia e seus dois principais vizinhos, Venezuela e o Equador, após a morte de Raúl Reyes, número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos Calderón, afirmou ao Estado que a reunião ocorrerá nas próximas horas. Ele está na Suíça para reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O governo da Colômbia afirmou neste domingo ter encontrado informações sobre supostas ligações do governo do presidente do Equador, Rafael Correa, com as Farc em computadores que pertenciam a Raúl Reyes, porta-voz da guerrilha que foi morto em operação militar no sábado. Em uma entrevista coletiva, o general Oscar Naranjo, diretor da Polícia Nacional colombiana, disse que os documentos encontrados nos computadores “permitem falar de um relacionamento estrutural das Farc tanto na Venezuela quanto no Equador”, sendo que, no último caso, o relacionamento “está suportado por decisões oficiais do governo equatoriano”.
As declarações sobre os supostos vínculos do Equador com a guerrilha foram feitas após a expulsão do embaixador colombiano em Quito. Além de expulsar o embaixador Carlos Holguín, Rafael Correa também enviou tropas para a fronteira com a Colômbia. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, já havia decidido fechar a embaixada da Venezuela em Bogotá e enviou dez batalhões de tanques para a fronteira entre os dois países.
"A situação é muito delicada e nessa crise não vamos, por enquanto, dar declarações mais detalhadas", disse Calderón.
O governo da Colômbia afirmou neste domingo ter encontrado informações sobre supostas ligações do governo do presidente do Equador, Rafael Correa, com as Farc em computadores que pertenciam a Raúl Reyes, porta-voz da guerrilha que foi morto em operação militar no sábado. Em uma entrevista coletiva, o general Oscar Naranjo, diretor da Polícia Nacional colombiana, disse que os documentos encontrados nos computadores “permitem falar de um relacionamento estrutural das Farc tanto na Venezuela quanto no Equador”, sendo que, no último caso, o relacionamento “está suportado por decisões oficiais do governo equatoriano”.
As declarações sobre os supostos vínculos do Equador com a guerrilha foram feitas após a expulsão do embaixador colombiano em Quito. Além de expulsar o embaixador Carlos Holguín, Rafael Correa também enviou tropas para a fronteira com a Colômbia. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, já havia decidido fechar a embaixada da Venezuela em Bogotá e enviou dez batalhões de tanques para a fronteira entre os dois países.
"A situação é muito delicada e nessa crise não vamos, por enquanto, dar declarações mais detalhadas", disse Calderón.
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Video exclusivo de TeleSUR
Asesinato de Raúl Reyes no se produjo en combate
Colombia aseguró que la muerte del número dos de las FARC, Raúl Reyes, se produjo durante una persecución ''en caliente'' y que las tropas habían incursionado en territorio ecuatoriano al repeler el fuego de las FARC, quienes se habían adentrado en la selva de Ecuador para huir de los combates. Sin embargo, el Gobierno ecuatoriano desmintió esa versión al constatar, con un revisión del sitio, que los guerrilleros habían sido ''masacrados'' mientras dormían, es decir, no había habido ningún combate. TeleSUR obtuvo imágenes exclusivas del lugar de los hechos y corroboró la versión de Quito.
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