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04 março 2008

Uribe sabia que Reyes era interlocutor da França com as Farc

Guerrilheiro assassinado era contato de Sarkozy na mediação pelo liberdade de Ingrid Betancourt
PARIS - Ao ordenar o ataque à base das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), na fronteira com o Equador, e matar o número 2 da organização, Raúl Reyes, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, sabia que estava sacrificando o maior interlocutor da guerrilha com a França, na intrincada negociação para libertação dos 41 reféns políticos mantidos em cativeiro na selva.
Reyes seria o contato em um eventual encontro com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que na semana passada anunciou a disposição de ir à América Latina para libertar Ingrid Betancourt, ex-candidata à presidência colombiana seqüestrada há seis anos.

A denúncia de que Uribe sabia do papel central de Reyes nas negociações com a França para a libertação dos 41 reféns políticos mantidos pelas Farc havia sido feita na segunda-feira ao Estado por Fabrice Delloye, diplomata e ex-marido de Ingrid.

Nesta sexta-feira pela manhã, um comunicado emitido na Colômbia pelo comando dos guerrilheiros ampliou a controvérsia. "O comandante Reyes caiu cumprindo a missão de concretizar, por meio do presidente venezuelano Hugo Chávez, um encontro com o presidente Sarkozy, no qual se tentaria encontrar uma solução para a situação da refém Ingrid Betancourt e para o acordo humanitário", dizia o texto dos revolucionários.

A palavra oficial da diplomacia francesa sobre a denúncia veio à noite, em Paris. Por volta de 21h (17h de Brasília), depois de um dia de silêncio, o porta-voz da presidência, David Martinon afirmou, em nota distribuída à imprensa, que "o presidente da República declarou publicamente sua disposição em ir à fronteira da Colômbia com a Venezuela para recuperar Ingrid Betancourt, se esta fosse a condição para sua libertação." O texto segue informando que "a possibilidade foi discutida com o presidente Chávez em meio à visita do ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, a Caracas, em fevereiro, e segue valendo".

postado por Politika às 20:30

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