Senador tucano admite que recebeu dossiê anti-FHC
Há alguns dias o blog Politika fez um post dizendo que se o tal dossiê anti-FHC tivesse sido feito por um petista este só poderia ser bem burro. É certo que o partido do governo não tem dado muitas provas de ser constituido por gênios estrategistas; mas criar um dossiê que não diz nada e que serve até para absolver FHC ao mesmo tempo em que cria fatos para uma contrapartida de Lula, forçando que ele abra seu sigilo em cartões corporativos, é o típico caso para amarrar o autor do dossiê num pé de mesa, bebendo água numa cuia de queijo Palmira.
Mais do que depressa tucanos sairam gritando "Lula, anda Lula, agora você está na obrigação de abrir seu sigilo. É o mínimo! Dilma, saia já daí, Dilma, que voce vai incriminar Lula!!"
Bem, Lula não nasceu ontem e conhece bem quem são os 400 picaretas.
Agora parece que o episódio está tomando jeito de coisa feita. Veja a notícia abaixo, publicada no Folha On Line:
"O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta quarta-feira que recebeu o suposto dossiê elaborado por funcionários da Casa Civil com informações sobre gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PDSB) com cartões corporativos. Dias, entretanto, não admitiu ser o responsável pelo vazamento do dossiê para a imprensa.
Em seguida, argumentou que a Constituição Federal permite que os parlamentares usem dados que chegam às suas mãos como acharem mais conveniente, inclusive para repassá-los para a imprensa. "Os senadores não são obrigados a prestar informações sobre o que recebem. Se um parlamentar vazou informações para a imprensa, o fez dentro das suas atribuições parlamentares", afirmou.
Em nenhum momento do discurso no plenário do Senado, Dias admitiu o vazamento. Mas deixou claro, após ser questionado pelo senador Tião Viana (PT-AC), que a Constituição concede liberdade para que os parlamentares usem ou divulguem as informações que recebem."
"O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta quarta-feira que recebeu o suposto dossiê elaborado por funcionários da Casa Civil com informações sobre gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PDSB) com cartões corporativos. Dias, entretanto, não admitiu ser o responsável pelo vazamento do dossiê para a imprensa.
Em seguida, argumentou que a Constituição Federal permite que os parlamentares usem dados que chegam às suas mãos como acharem mais conveniente, inclusive para repassá-los para a imprensa. "Os senadores não são obrigados a prestar informações sobre o que recebem. Se um parlamentar vazou informações para a imprensa, o fez dentro das suas atribuições parlamentares", afirmou.
Em nenhum momento do discurso no plenário do Senado, Dias admitiu o vazamento. Mas deixou claro, após ser questionado pelo senador Tião Viana (PT-AC), que a Constituição concede liberdade para que os parlamentares usem ou divulguem as informações que recebem."
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