Resolução não condena Colômbia por incursão militar
Colômbia e Equador chegaram nesta quarta-feira a um acordo para uma resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a incursão de forças colombianas em território equatoriano no último sábado para bombardear um acampamento de rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
O documento, aprovado por unanimidade, não prevê uma condenação à Colômbia, mas reconhece que as forças colombianas violaram a soberania territorial do Equador.
A resolução prevê que a Colômbia aceite o envio de uma comissão da OEA a ambos os países para analisar o episódio.
“Os fatos tem uma causa e essa comissão terá que encarar a causa por completo. Dessa forma, é claro que os princípios do direito internacional têm uma complexidade bastante abrangente e devem garantir a sobrevivência e a vida descente dos dois lados da fronteira”, disse o embaixador da Colômbia na OEA, Camilo Ospina.
A chanceler equatoriana, María Isabel Salvador, elogiou o trabalho da OEA. “Meu país se sente profundamente satisfeito porque, em todas as suas intervenções, os delegados (da OEA) expressaram sua solidariedade com o Equador e com sua rejeição da incursão das Forças Armadas colombianas em território equatoriano”, disse.
As conclusões e recomendações da comissão para ajudar a resolver a crise diplomática devem ser apresentadas em uma reunião dos chanceleres da OEA convocada para o dia 17 de março.
Lula
Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a resolução aprovada pela OEA foi “madura” e disse que a formação da comissão da OEA é um passo importante para resolver o conflito.
“Acredito que é importante porque vamos aprendendo também que, por mais soberano que seja um país, é soberano em seu território e não no território de outros”, disse.
O documento, aprovado por unanimidade, não prevê uma condenação à Colômbia, mas reconhece que as forças colombianas violaram a soberania territorial do Equador.
A resolução prevê que a Colômbia aceite o envio de uma comissão da OEA a ambos os países para analisar o episódio.
“Os fatos tem uma causa e essa comissão terá que encarar a causa por completo. Dessa forma, é claro que os princípios do direito internacional têm uma complexidade bastante abrangente e devem garantir a sobrevivência e a vida descente dos dois lados da fronteira”, disse o embaixador da Colômbia na OEA, Camilo Ospina.
A chanceler equatoriana, María Isabel Salvador, elogiou o trabalho da OEA. “Meu país se sente profundamente satisfeito porque, em todas as suas intervenções, os delegados (da OEA) expressaram sua solidariedade com o Equador e com sua rejeição da incursão das Forças Armadas colombianas em território equatoriano”, disse.
As conclusões e recomendações da comissão para ajudar a resolver a crise diplomática devem ser apresentadas em uma reunião dos chanceleres da OEA convocada para o dia 17 de março.
Lula
Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a resolução aprovada pela OEA foi “madura” e disse que a formação da comissão da OEA é um passo importante para resolver o conflito.
“Acredito que é importante porque vamos aprendendo também que, por mais soberano que seja um país, é soberano em seu território e não no território de outros”, disse.
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