Revista Veja = imprensa marrom.

Está na hora de os democratas brasileiros saberem quem são seus inimigos. A criatura que assina esta reportagem na revista Veja desta semana, por exemplo, se chama Mário Sabino. Não nos esqueçamos desse nome. Além de escrever esse vomitório opiniático de 10 mil palavras, ele, como redator-chefe da Veja, escondeu em um registro de 50 palavras, no pé da seção “Datas”*, sem uma sílaba de repúdio, a notícia da condenação do jornalista e professor Emir Sader. Leiam e boa náusea. Mas não se esqueçam: o nome do bicho é Mário Sabino.

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*Datas
Condenado: por injúria o sociólogo petista Emir Sader. Ele foi sentenciado a um ano de detenção em regime inicial aberto e a perder o cargo de professor da Uerj por chamar de racista o presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen. Sader recorrerá da sentença. Dia 2, em São Paulo.

Esse Sabino é o da Sabinada

Para quem não sabe, Mário Sabino, autor do relambório,(clique) é o personagem central de um episódio conhecido entre os jornalistas como “a Sabinada”.
Em 2004, quando era editor-executivo da revista Veja, Mário Sabino, então com 41 anos, achou que já era hora de cometer literatices. Produziu um livro chamado “O dia em que matei meu pai”. Destacou para resenhá-lo para Veja um crítico que ele havia contratado para a revista, Carlos Graieb.
O crítico escreveu, assinou e a Veja publicou o texto, em sua edição de 10 de março de 2004. Passados alguns meses, Mário Sabino foi promovido a Redator-Chefe de Veja. Mário Sabino pode ter todos os defeitos, mas não da ingratidão. Para seu lugar como Editor de Livros, nomeou o crítico Carlos Graieb.
Leiam. E vejam, claro.