14 dezembro 2007
Juíza nega pedido de censura a Requião e TVE do Paraná
Ministério Público Federal moveu ação contra governador e TVE do Paraná por causa do programa "Escola de Governo". Para o MP, Requião estaria usando o programa para "promoção pessoal e ataques à imprensa e e adversários". Juíza federal negou pedido que configuraria censura.
PORTO ALEGRE - A juíza federal Tani Maria Wurster negou, ontem (13), pedido do Ministério Público Federal de censura às críticas, comentários e denúncias feitas pelo governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), no programa “Escola de Govero”, produzido e exibido pela TV Educativa do Estado. “A Constituição garante os direitos fundamentais à livre manifestação do pensamento, à livre expressão da atividade intelectual e comunicação independentemente de censura ou licença e de acesso à informação. Assim, Roberto Requião está livre para manifestar as críticas, bem educadas ou não, a respeito da imprensa, das instituições públicas, e de seus adversários políticos”, diz a juíza em seu despacho.
PORTO ALEGRE - A juíza federal Tani Maria Wurster negou, ontem (13), pedido do Ministério Público Federal de censura às críticas, comentários e denúncias feitas pelo governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), no programa “Escola de Govero”, produzido e exibido pela TV Educativa do Estado. “A Constituição garante os direitos fundamentais à livre manifestação do pensamento, à livre expressão da atividade intelectual e comunicação independentemente de censura ou licença e de acesso à informação. Assim, Roberto Requião está livre para manifestar as críticas, bem educadas ou não, a respeito da imprensa, das instituições públicas, e de seus adversários políticos”, diz a juíza em seu despacho.
(fonte: Marco Aurélio Weissheimer - Carta Maior)
DeWayne Wickham, colunista do jornal Usa Today:" Bush condena Chávez porque ele se recusa a ser um satélite na órbita de política externa deste país"
"Eles o acusaram de buscar um mandato ilimitado como executivo-chefe da Venezuela, nunca mencionando que os presidentes americanos gozaram do mesmo direito por mais de 150 anos."
"Muitos jornalistas repetiram feito papagaios a descrição do governo Bush das ações de Chávez como sendo uma tomada de poder descarada. Poucos questionaram se os poderes que ele estava buscando diferiam muito dos poderes extraordinários que o presidente Bush convenceu o Congresso a lhe dar após os ataques do 11 de Setembro."
"Eu sei algo sobre ditadores e governantes totalitários. Eu sei, por exemplo, que os presidentes americanos -republicanos e democratas- mostraram grande tolerância por líderes autocráticos que abraçaram a visão de mundo deste país."
"Alguém realmente acha que a Venezuela sob Chávez é um país menos tolerante e menos democrático do que a Arábia Saudita? Quando foi a última vez que a Jordânia ou o Egito, dois dos principais aliados deste país no Oriente Médio, tiveram uma eleição livre e justa para escolher seu líder?"
"Neste caso, a verdade é esta: o governo Bush condena Chávez porque ele se recusa a ser um satélite na órbita de política externa deste país. E não rotula como ditadores os líderes estrangeiros que realmente são déspotas, porque operam dentro da atração gravitacional do governo Bush. "
Agressões de separatistas fascistas na Bolívia
Os vídeos abaixo são imagens da revoltante agressão sofrida pelo boliviano René Vargas nesta segunda-feira na cidade de Santa Cruz. René, um ex-mineiro que se dirigia ao cemitério para visitar o túmulo do filho, foi acusado de ser militante do governista MAS (Movimento ao Socialismo) e por isso foi golpeado covarde e seguidamente por integrantes da direitista União Juvenil Cruzenhista (UJC), um dos grupos autonomistas mais radicais da Bolívia.
A fascista UJC é considerada o braço-armado do separatista Comitê Cívico de Santa Cruz, organização que reúne a elite empresarial e política do departamento em oposição ao governo de Evo Morales.
A fascista UJC é considerada o braço-armado do separatista Comitê Cívico de Santa Cruz, organização que reúne a elite empresarial e política do departamento em oposição ao governo de Evo Morales.
O clima de terror criado pela UJC levou a TV e rádios de Santa Cruz a aconselharem os migrantes de origem indígenas a não circularem pela praça principal da capital. Os fascistas afixaram na mesma praça uma "lista negra" com 47 nomes de pessoas consideradas traidoras. Entre os nomes da lista está o de Osvaldo "Chato" Peredo, membro do MAS e irmão de um companheiro de guerrilha de Che Guevara, cuja a casa foi atacada na madrugada de domingo com granadas de guerra.
O racismo dos separatistas chegou a tal ponto que os Comitês Cívicos dos departamentos de Beni e Pando pretendem estabelecer até um controle migratório "com restrições à instalação de residentes do altiplano boliviano, de maior contingente indígena".
O racismo dos separatistas chegou a tal ponto que os Comitês Cívicos dos departamentos de Beni e Pando pretendem estabelecer até um controle migratório "com restrições à instalação de residentes do altiplano boliviano, de maior contingente indígena".
(da Periferia do Império)
Lula: mais ricos da América do Sul devem ajudar os mais pobres
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta quinta-feira (13), em Caracas, no encerramento do Encontro Empresarial Brasil-Venezuela,a importância de os países maiores e mais ricos da América do Sul estarem dispostos a fazer concessões e a “estenderem as mãos” aos países mais pobres da região.
“Não adianta um só país crescer se, em torno de si, os outros países não conseguirem crescer. É preciso que a gente cresça todos juntos. Assim, iremos perceber que temos muito mais similaridades nas oportunidades do que em tempo de miséria, em tempo de asfixia econômica, como já vivemos”, disse Lula, segundo a Agência Brasil.
Segundo ele, “o Brasil tem que pagar o preço de ser a maior economia, de ser o país mais industrializado [da América do Sul]. E pagar o preço é compreender que ele tem que estar sempre disposto a estender a mão aos países de economia mais frágeis, que precisam se desenvolver".
Durante a visita, Lula e Chávez trataram dos desequilíbrios no comércio bilateral, claramente favorável para o Brasil, e de diversos projetos energéticos regionais. O presidente brasileiro defendeu a importância do Brasil e a Venezuela quantificarem os seus potenciais energéticos na área de petróleo e gás.
Lula também disse que é preciso "melhorar a relação" entre os dois países. "As nossas reuniões não podem ser ocasionais (...). É preciso profissionalizar a relação Venezuela-Brasil, e tomamos a decisão de fazermos quatro reuniões por ano, duas na Venezuela e duas no Brasil. Essa é a primeira delas", destacou.
“Não adianta um só país crescer se, em torno de si, os outros países não conseguirem crescer. É preciso que a gente cresça todos juntos. Assim, iremos perceber que temos muito mais similaridades nas oportunidades do que em tempo de miséria, em tempo de asfixia econômica, como já vivemos”, disse Lula, segundo a Agência Brasil.
Segundo ele, “o Brasil tem que pagar o preço de ser a maior economia, de ser o país mais industrializado [da América do Sul]. E pagar o preço é compreender que ele tem que estar sempre disposto a estender a mão aos países de economia mais frágeis, que precisam se desenvolver".
Durante a visita, Lula e Chávez trataram dos desequilíbrios no comércio bilateral, claramente favorável para o Brasil, e de diversos projetos energéticos regionais. O presidente brasileiro defendeu a importância do Brasil e a Venezuela quantificarem os seus potenciais energéticos na área de petróleo e gás.
Lula também disse que é preciso "melhorar a relação" entre os dois países. "As nossas reuniões não podem ser ocasionais (...). É preciso profissionalizar a relação Venezuela-Brasil, e tomamos a decisão de fazermos quatro reuniões por ano, duas na Venezuela e duas no Brasil. Essa é a primeira delas", destacou.
(do G1)