29 julho 2007
FIDEL CASTRO FALA DAS MORDIDAS EM ATLETAS DE CUBA
Fidel Castro, que escreveu quatro artigos sobre o Pan, enalteceu a posição alcançada pelo país - que desde 1971 mantém o segundo lugar. "Cuba, cujo bons resultados e esforços no esporte amador ninguém pode negar, sofre mais do que qualquer outro com as mordidas das piranhas".
Cansei de saudades de FHC
Estamos às vésperas do retorno da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. Agora passa a se chamar Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros. Trata-se de uma fórmula mais elaborada, mais complexa, mas os objetivos são os mesmos. O movimento foi lançado pela OAB de São Paulo, e conta com o respaldo de figuras importantes da Fiesp e da Associação Comercial paulista, e com a divulgação de televisões e rádios, por ora não melhor especificadas. A idéia inicial faísca no escritório de João Dória Jr., o Iconoclasta Mor, aquele que destruiu a pauladas o monumento dedicado a Cláudio Abramo, o grande jornalista, em uma pracinha do Jardim Europa. Ali desceu o Espírito Santo, e iluminou os primeiros carbonários da grana, unidos em torno do slogan: Cansei. Uma campanha publicitária, oferecida de graça por Nizan Guanaes, gênio da propaganda nativa de inolvidável extração tucana, mais badalado entre nós do que George Clooney no resto do mundo, insistirá em peças destinadas a expor o pensamento dos graúdos envolvidos: “cansei do caos aéreo”, “cansei de bala perdida”, “cansei de pagar tantos impostos”. É do conhecimento até do mundo mineral a quem esses valentes senhores atribuem a culpa por os males que denunciam: nem é ao governo como um todo, e sim ao Lula, invasor bárbaro de uma área reservada aos doutores. Mas o presidente da OAB paulista, certo D’Urso, diz que o movimento não tem conotação política. Enquanto isso, às sorrelfas, o pessoal pede instruções aos mestres. Alguns ligam para Fernando Henrique Cardoso, outros para José Serra. São os derradeiros retoques da tucanização da elite brasileira, a mesma que sentou-se em cima de um tesouro chamado Brasil e só cuidou de predá-lo, com os resultados conhecidos. Incompetência generalizada, recorde mundial em má distribuição de renda, baixo crescimento, educação e saúde descuradas até o limite do crime, miséria da maioria etc. etc. Acorda Lula, chama o teu povo.
Cansei da gentalha na Presidência
Os organizadores desse movimento se cansaram é de tolerar a presença de um metalúrgico na Presidência da República.
(Do deputado federal DEVANIR RIBEIRO (PT-SP), amigo de Lula, sobre o "Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros", cujo slogan é "Cansei", capitaneado pela OAB-SP e apoiado por empresários.)
(Do deputado federal DEVANIR RIBEIRO (PT-SP), amigo de Lula, sobre o "Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros", cujo slogan é "Cansei", capitaneado pela OAB-SP e apoiado por empresários.)
Cansei (de ganhar dinheiro) do Governo Federal
Como a campanha tem anúncios produzido pela agência de Nizan Guanaes, publicitário que recentemente abocanhou parte da conta dos Correios, petistas sugerem um slogan alternativo: "Cansei de ganhar dinheiro no governo federal".
Cansei na Oscar Freire
Devido à grande concentração de paulistanos endinheirados em suas fileiras, a campanha "Cansei", lançada pela OAB-SP em parceria com o empresário João Dória Jr., ganhou o apelido de "Movimento Oscar Freire".
(Painel, da Folha de São Paulo)
Cansei em Campos do Jordão
Irônico, Lembo afirma que o movimento é da "elite branca"
O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo (DEM) disse ontem à noite apoiar o movimento, mas, ao se referir ao grupo que organizou o "Cansei", não dispensou a ironia e usou o termo que marcou sua curta passagem pelo Palácio dos Bandeirantes em 2006:"É um pequeno segmento da elite branca. O movimento deve ter começado em Campos do Jordão." A cidade paulista é a mais badalada estação da temporada de inverno do Estado.Lembo foi um dos convidados do casamento de Sophia, filha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com Mário Sérgio Ribeiro, João Dória Jr., empresário que está à frente do "Cansei" e tem negócios em Campos do Jordão, também compareceu. Neste mês, ele recebeu vários tucanos na cidade, entre eles Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e José Serra."Não somos oposição, somos pelo resgate da solidariedade. O movimento está ultrapassando fronteiras e se expandindo por toda a sociedade", disse Dória, ao lado da atriz Regina Duarte. Ele disse que iria convidá-la a tomar parte na ação.A cerimônia religiosa, no mosteiro de São Bento, reuniu também Serra e o prefeito Gilberto Kassab (DEM).Lembo, que sucedeu Alckmin no Bandeirantes, defendeu que Kassab dispute a reeleição apoiado pelo PSDB. Os tucanos discordaram. "Nosso candidato é Alckmin", disse o deputado Antonio Carlos Pannunzio.
O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo (DEM) disse ontem à noite apoiar o movimento, mas, ao se referir ao grupo que organizou o "Cansei", não dispensou a ironia e usou o termo que marcou sua curta passagem pelo Palácio dos Bandeirantes em 2006:"É um pequeno segmento da elite branca. O movimento deve ter começado em Campos do Jordão." A cidade paulista é a mais badalada estação da temporada de inverno do Estado.Lembo foi um dos convidados do casamento de Sophia, filha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com Mário Sérgio Ribeiro, João Dória Jr., empresário que está à frente do "Cansei" e tem negócios em Campos do Jordão, também compareceu. Neste mês, ele recebeu vários tucanos na cidade, entre eles Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e José Serra."Não somos oposição, somos pelo resgate da solidariedade. O movimento está ultrapassando fronteiras e se expandindo por toda a sociedade", disse Dória, ao lado da atriz Regina Duarte. Ele disse que iria convidá-la a tomar parte na ação.A cerimônia religiosa, no mosteiro de São Bento, reuniu também Serra e o prefeito Gilberto Kassab (DEM).Lembo, que sucedeu Alckmin no Bandeirantes, defendeu que Kassab dispute a reeleição apoiado pelo PSDB. Os tucanos discordaram. "Nosso candidato é Alckmin", disse o deputado Antonio Carlos Pannunzio.
Fonte: Folha de São Paulo
Vaticano brinca com fogo
Secretário do papa diz que Islã ameaça Europa
Para Georg Gaenswein, tentativas de islamização do continente não devem ser ignoradas e colocam em risco a identidade européia
O teólogo alemão Georg Gaenswein, assessor pessoal do papa Bento XVI, alertou a comunidade internacional para a ameaça de uma islamização da Europa. "Tentativas de islamizar o Ocidente não devem ser ignoradas, e a Igreja Católica vê claramente esse perigo", afirmou Gaenswein em entrevista ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung. "Este tipo de atitude pode apresentar um risco para a identidade européia", disse.Gaenswein qualificou de "profético" o polêmico discurso que o papa fez em setembro do ano passado na Universidade de Regensburg, na Alemanha, no qual parecia criticar o Islã. De acordo com ele, as declarações de Bento XVI foram "tiradas do contexto e apresentadas como opinião pessoal" do papa.No discurso, Bento XVI usou as palavras do imperador bizantino do século 14 Manuel II Paleólogo, que escreveu que tudo o que vinha do Profeta Maomé era mal e desumano "como a sua ordem para difundir a fé que ele pregava por meio da espada". O papa, que usou os termos "jihad" e "guerra santa" repetidamente, teria usado o argumento do imperador, de que disseminar a fé por meio da violência era irracional, acrescentando que "a violência é incompatível com a natureza de Deus". As palavras do papa causaram protestos da comunidade muçulmana, que exigiu um pedido de desculpas. Na época, o Vaticano emitiu um comunicado afirmando que o papa jamais pensou em ofender o Islã e que não teve intenção de conduzir um estudo do pensamento islâmico e "muito menos ferir a sensibilidade dos fiéis muçulmanos". Mas não pediu desculpas.
Para Georg Gaenswein, tentativas de islamização do continente não devem ser ignoradas e colocam em risco a identidade européia
O teólogo alemão Georg Gaenswein, assessor pessoal do papa Bento XVI, alertou a comunidade internacional para a ameaça de uma islamização da Europa. "Tentativas de islamizar o Ocidente não devem ser ignoradas, e a Igreja Católica vê claramente esse perigo", afirmou Gaenswein em entrevista ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung. "Este tipo de atitude pode apresentar um risco para a identidade européia", disse.Gaenswein qualificou de "profético" o polêmico discurso que o papa fez em setembro do ano passado na Universidade de Regensburg, na Alemanha, no qual parecia criticar o Islã. De acordo com ele, as declarações de Bento XVI foram "tiradas do contexto e apresentadas como opinião pessoal" do papa.No discurso, Bento XVI usou as palavras do imperador bizantino do século 14 Manuel II Paleólogo, que escreveu que tudo o que vinha do Profeta Maomé era mal e desumano "como a sua ordem para difundir a fé que ele pregava por meio da espada". O papa, que usou os termos "jihad" e "guerra santa" repetidamente, teria usado o argumento do imperador, de que disseminar a fé por meio da violência era irracional, acrescentando que "a violência é incompatível com a natureza de Deus". As palavras do papa causaram protestos da comunidade muçulmana, que exigiu um pedido de desculpas. Na época, o Vaticano emitiu um comunicado afirmando que o papa jamais pensou em ofender o Islã e que não teve intenção de conduzir um estudo do pensamento islâmico e "muito menos ferir a sensibilidade dos fiéis muçulmanos". Mas não pediu desculpas.
(Afp e Reuters)