10 outubro 2006
"Chumbinho de espalho".
"No debate da Band, o autoritarismo totalitário de Alckmin se revelou, de forma cristalina, na crítica que fez à política externa do governo. Queria, por acaso, o ex-governador, que Lula enviasse força expedicionária à Bolívia, a fim de retomar o controle das instalações da Petrobras?"
Mauro Santayana
Mauro Santayana
Os candidatos são o que são.
Fervilham nos jornais, na web, nas mesas de trabalho, nos botecos, nas universidades, as mais extremadas opiniões sobre o debate de ontem à noite entre os candidatos Geraldo Alckmin e Lula.
Como se tratasse de uma luta entre Félix Savón e Joe Louis, contabilizam-se pontos em cada round e no fim cada um acha que seu candidato foi melhor, ainda que tenham saídos ambos roxos, desmoralizados ou tristes.
Na platéia o Brasil cobrando dos candidatos posições e disposição para falar dos gravíssimos problemas que o país tem de forma endêmica e que ninguém suporta mais conviver com eles.
Nesse aspecto brilhou Lula, didático e simples sobre o que realizou em seu governo, exibindo um perfil de estadista, descontando suas escorregadas em concordâncias verbais e plurais, mas enfim esse é Lula. Aliás, acho que Lula é, por isso mesmo, muito mais Lula do o que se mostrou ontem no debate. Aquele Lula indignado ao fundo do peito, com olhos brilhantes e maluco para soltar os demônios não estava ontem à noite no debate. Certamente por um excesso de cautela, não arrancou se suas entranhas o velho e bom metalúrgico, capaz de incendiar os corações e sacudir a alma do povo, dizendo que iria aos infernos para defendê-lo.
Lula acabou parecendo acuado, por tentar parecer ser mais polido e articulado intelectualmente do que na verdade é. Quis ser um anti-Lula, mas ser Lula é que é o melhor dele e foi isso que o fez presidente a primeira vez.
Ao mergulhar na perplexidade e em muitos momentos se perder na construção de argumentações cuja complexidade ele não conseguia elaborar e propriamente alcançar, vimos um Lula diminuído em sua estatura de incendiário de corações.
O presidente parecia surpreso e chocado com um picolé de chuchu contundente e implacável, pouco lembrando o parvo que sempre pareceu ser.
E talvez aí também tenha sido o erro de Alckmin. Ninguém consegue ser o que não é. Ao tentar abandonar a pecha de insosso, insípido e inodoro e com carisma de guarda-chuva como o rotula o Zé Simão, tendo em mãos fortes argumentos de denúncia, o que é confortável para qualquer um, segurou-os, como quem segura uma tábua em alto mar e não sabe nadar, certo de que se a soltar submerge, pois é só o que ele tem. E foi isso que acabou por acontecer. Ele não soltou sua tábua em alto mar, mas ela foi se desgastando por si só e seu discurdo repetitivo virando uma espécie de fuga de Bach, que vai e volta, um mantra, um ponto de umbanda. E, como todo mantra, acaba por entorpecer. As palavras passaram a não fazer mais sentido, perdendo sua força e a força de sua novidade.
E é exatamente onde mais nos escondemos, que mais nos mostramos.
O que foi restando do candidato Alckmin foi ele mesmo, empalhado, sem entranhas, oco como um necropsiado.
E este fenômeno da mesma forma não poupou Lula. O melhor de Lula ficou acoelhado num canto. A postura de presidente da República, que ele tanto preza e respeita, acabou por sufocar o candidato, o metalúrgico furioso que nunca levou desaforo para casa.
Enquanto era desacatado por um Alckmin com os lábios travados, olhos secos e sem uma só expressão de generosidade no rosto, virtude que ao médico é indispensável, Lula não invocou seus demônios para jogar na cara de Alckmin os 400 vestidos de dona Lu, a ajuda financeira do governo à revista do acupunturista, o escândalo da NossaCaixa, coisa que o velho Lula certamente faria. Mas o novo Lula não fez e pelo jeito não fará porque não é esse o tom que ele, sinceramente, quer dar.
Nesse sentido, há que se aplaudir sua atitude altiva e respeitosa com seu adversário durante o debate e muito a criticar o exagerado desassombro de Alckmin, que talvez tentando minar a auto-confiança de Lula, chegou a ser grosseiro e desrespeitoso com um adversário assustado com seu grau de agressividade. Se apequenou.
Alckmin quis ganhar no grito, o que nunca foi seu estilo. Soou artificial. Quis parecer capitão do mato mas o que vimos foi um pigmeu.
Como se tratasse de uma luta entre Félix Savón e Joe Louis, contabilizam-se pontos em cada round e no fim cada um acha que seu candidato foi melhor, ainda que tenham saídos ambos roxos, desmoralizados ou tristes.
Na platéia o Brasil cobrando dos candidatos posições e disposição para falar dos gravíssimos problemas que o país tem de forma endêmica e que ninguém suporta mais conviver com eles.
Nesse aspecto brilhou Lula, didático e simples sobre o que realizou em seu governo, exibindo um perfil de estadista, descontando suas escorregadas em concordâncias verbais e plurais, mas enfim esse é Lula. Aliás, acho que Lula é, por isso mesmo, muito mais Lula do o que se mostrou ontem no debate. Aquele Lula indignado ao fundo do peito, com olhos brilhantes e maluco para soltar os demônios não estava ontem à noite no debate. Certamente por um excesso de cautela, não arrancou se suas entranhas o velho e bom metalúrgico, capaz de incendiar os corações e sacudir a alma do povo, dizendo que iria aos infernos para defendê-lo.
Lula acabou parecendo acuado, por tentar parecer ser mais polido e articulado intelectualmente do que na verdade é. Quis ser um anti-Lula, mas ser Lula é que é o melhor dele e foi isso que o fez presidente a primeira vez.
Ao mergulhar na perplexidade e em muitos momentos se perder na construção de argumentações cuja complexidade ele não conseguia elaborar e propriamente alcançar, vimos um Lula diminuído em sua estatura de incendiário de corações.
O presidente parecia surpreso e chocado com um picolé de chuchu contundente e implacável, pouco lembrando o parvo que sempre pareceu ser.
E talvez aí também tenha sido o erro de Alckmin. Ninguém consegue ser o que não é. Ao tentar abandonar a pecha de insosso, insípido e inodoro e com carisma de guarda-chuva como o rotula o Zé Simão, tendo em mãos fortes argumentos de denúncia, o que é confortável para qualquer um, segurou-os, como quem segura uma tábua em alto mar e não sabe nadar, certo de que se a soltar submerge, pois é só o que ele tem. E foi isso que acabou por acontecer. Ele não soltou sua tábua em alto mar, mas ela foi se desgastando por si só e seu discurdo repetitivo virando uma espécie de fuga de Bach, que vai e volta, um mantra, um ponto de umbanda. E, como todo mantra, acaba por entorpecer. As palavras passaram a não fazer mais sentido, perdendo sua força e a força de sua novidade.
E é exatamente onde mais nos escondemos, que mais nos mostramos.
O que foi restando do candidato Alckmin foi ele mesmo, empalhado, sem entranhas, oco como um necropsiado.
E este fenômeno da mesma forma não poupou Lula. O melhor de Lula ficou acoelhado num canto. A postura de presidente da República, que ele tanto preza e respeita, acabou por sufocar o candidato, o metalúrgico furioso que nunca levou desaforo para casa.
Enquanto era desacatado por um Alckmin com os lábios travados, olhos secos e sem uma só expressão de generosidade no rosto, virtude que ao médico é indispensável, Lula não invocou seus demônios para jogar na cara de Alckmin os 400 vestidos de dona Lu, a ajuda financeira do governo à revista do acupunturista, o escândalo da NossaCaixa, coisa que o velho Lula certamente faria. Mas o novo Lula não fez e pelo jeito não fará porque não é esse o tom que ele, sinceramente, quer dar.
Nesse sentido, há que se aplaudir sua atitude altiva e respeitosa com seu adversário durante o debate e muito a criticar o exagerado desassombro de Alckmin, que talvez tentando minar a auto-confiança de Lula, chegou a ser grosseiro e desrespeitoso com um adversário assustado com seu grau de agressividade. Se apequenou.
Alckmin quis ganhar no grito, o que nunca foi seu estilo. Soou artificial. Quis parecer capitão do mato mas o que vimos foi um pigmeu.
Lula quis ganhar nas idéias elaboradas e complexas, coisa que também não é seu forte.
Mas campanha é campanha e o que prevalece é a presença de espírito, a genialidade, a rapidez, características que ambos parecem ter, mas esconderam de nós. Mostraram não o que são, mas o querem parecer ser.
Se ambos se mostrarem exatamente como são, com suas virtudes e limitações, transmitirão ao eleitor sua faces humanas e verdadeiras.
Isso ganha eleição. Passados os calores do debate o que fica é a verdade oculta por trás das máscaras.
Lula, seja o metalúrgico pronto a fazer jorrar sangue e lágrimas. O intelectual não mora em sua alma. Isso nunca te diminuiu, ao contrário, te fez um gigante.
Alckmin, não se acanhe em ser o picolé de chuchu, pois isso te humaniza e o povo gosta disso. O contrário te transforma em um bonifrate, em um fantasma.
Só assim terão a confiança do povo.
(Aron Zwigliano, jornalista.)
Lula diz que Alckmin se comportou como "delegado de porta de cadeia"
"Eu já debati com Ulisses Guimarães, Brizola, Mário Covas, Aureliano Chaves, Afif Domingos, Collor, Ciro Gomes, Garotinho, com o Jânio Quadros e o Franco Montoro. Tinha um nível político assimilado no debate. Ontem, eu pensei que não estava na frente de um candidato, eu pensei que estava na frente de um delegado de porta de cadeia. Confesso a vocês que foi triste para mim e para a minha mulher", afirmou Lula.
Lula disse que seu adversário se comportou como "arrogante, pedante, que fala com o nariz em pé, como se tivesse mais autoridade que os outros". "Espero que tenha muito mais debate para que a gente possa evoluir", concluiu.
Band: frases de Lula.
"A impressão que eu tenho é que o meu adversário é daqueles candidatos que trazem chavões aos debates."
"Me parece que o governador não estava no Brasil em 2003, porque se estivesse poderia começar me agradecendo por ter, junto com o povo brasileiro, salvo este País."
"Faz exatamente 30 dias que ele quer saber de onde veio o dinheiro (do dossiê), cadê o dinheiro? Eu quero saber mais: quem articulou este plano maquiavélico? Eu quero saber o conteúdo do dossiê, de onde veio o dinheiro, quem fez esta negociata? Porque o único ganhador neste trambique todo foi a candidatura do meu adversário."
"O conceito mais importante da ética, não é alguém dizer 'no meu governo não tem corrupção', é quando ter, punir. O governador poderia dizer onde começou a compra de votos espúria neste País."
"O que queremos mesmo, governador, depois que o senhor fizer todas as suas acusações, que acho inteiramente importantes, é discutir governo, o futuro do País."
"Não seja leviano, não vá com sede ao pote porque na frente desta câmera tem gente inteligente nos assistindo."
"Por que não trouxeram o FHC, têm vergonha dele?"
"Em doze anos de governo, apenas 170 mil famílias (beneficiadas no Renda Cidadã, em São Paulo). De 170 para 170 mil é tão pouco porque no meu governo foram 11,1 milhões famílias, que estão almoçando e jantando."
"Quando vocês governaram o Brasil, não acreditavam que ele pudesse crescer. Vocês pensavam pequeno. Eu quero o Brasil exportando para todo mundo."
"Fui candidato de oposição três vezes e compreendo essa necessidade do Alckmin de criticar o governo. Jamais esperava que você viesse aqui elogiar o meu governo. É como um corintiano elogiar um palmeirense ou um palmeirense elogiar um corintiano. É impossível. Reconheça o que foi feito de bom."
"Nós terminamos a BR 116, a BR 381, nós estamos restaurando 26 mil quilômetros de estradas neste País."
"A verdade nua e crua é que este País teve um salto excepcional."
"Não queira que, em quatro anos, eu conserte o que vocês fizeram de errado em quatro séculos."
"As únicas coisas que vocês souberam fazer no governo foram gastar em demasia e vender as empresas estatais."
"O alicerce está pronto (para um segundo mandato), as paredes estão prontas, agora falta a madeira e o telhado."
"Me parece que o governador não estava no Brasil em 2003, porque se estivesse poderia começar me agradecendo por ter, junto com o povo brasileiro, salvo este País."
"Faz exatamente 30 dias que ele quer saber de onde veio o dinheiro (do dossiê), cadê o dinheiro? Eu quero saber mais: quem articulou este plano maquiavélico? Eu quero saber o conteúdo do dossiê, de onde veio o dinheiro, quem fez esta negociata? Porque o único ganhador neste trambique todo foi a candidatura do meu adversário."
"O conceito mais importante da ética, não é alguém dizer 'no meu governo não tem corrupção', é quando ter, punir. O governador poderia dizer onde começou a compra de votos espúria neste País."
"O que queremos mesmo, governador, depois que o senhor fizer todas as suas acusações, que acho inteiramente importantes, é discutir governo, o futuro do País."
"Não seja leviano, não vá com sede ao pote porque na frente desta câmera tem gente inteligente nos assistindo."
"Por que não trouxeram o FHC, têm vergonha dele?"
"Em doze anos de governo, apenas 170 mil famílias (beneficiadas no Renda Cidadã, em São Paulo). De 170 para 170 mil é tão pouco porque no meu governo foram 11,1 milhões famílias, que estão almoçando e jantando."
"Quando vocês governaram o Brasil, não acreditavam que ele pudesse crescer. Vocês pensavam pequeno. Eu quero o Brasil exportando para todo mundo."
"Fui candidato de oposição três vezes e compreendo essa necessidade do Alckmin de criticar o governo. Jamais esperava que você viesse aqui elogiar o meu governo. É como um corintiano elogiar um palmeirense ou um palmeirense elogiar um corintiano. É impossível. Reconheça o que foi feito de bom."
"Nós terminamos a BR 116, a BR 381, nós estamos restaurando 26 mil quilômetros de estradas neste País."
"A verdade nua e crua é que este País teve um salto excepcional."
"Não queira que, em quatro anos, eu conserte o que vocês fizeram de errado em quatro séculos."
"As únicas coisas que vocês souberam fazer no governo foram gastar em demasia e vender as empresas estatais."
"O alicerce está pronto (para um segundo mandato), as paredes estão prontas, agora falta a madeira e o telhado."
Band: frases de Alckmin
"Gostaria de cumprimentar a senadora Heloísa Helena e o senador Cristovam Buarque, que compareceram a todos os debates e que não fugiram do debate. Não vieram por medo de perder eleição, mas por respeito a você (telespectador)."
"Vou cortar gastos, primeiro da corrupção e da ineficiência."
"Candidato Lula, de onde veio o dinheiro sujo - R$ 1,750 milhão em dólares e reais - para comprar o dossiê fajuto?"
"O meu adversário sempre costuma dizer 'nunca antes na história do Brasil', pois nunca antes, na história do Brasil nós tivemos cinco ministros denunciados pelo procurador da República, indiciados pela polícia ou denunciados por corrupção."
"O Mário Covas dizia 'se no meu governo alguém errar, eu que errei porque o coloquei lá'. Assumi responsabilidade, eu não me omito, eu não jogo nas costas dos amigos os problemas do governo."
"Lula fala como um comentarista, como se não tivesse responsabilidade com os menores. O problema da Febem é um problema dos pais, das famílias, um problema de todos nós."
"Os ministros (do governo Lula) não foram demitidos, mas pediram demissão, ou melhor, foram derrubados pela gravidade das denúncias."
"Não são 170 famílias beneficiadas no Renda Cidadã, mas 170 mil famílias. E eu que instituí esse programa aqui no Estado de São Paulo."
"Hoje estamos na iminência de um apagão por falta de investimento."
"O governo Lula ficou três anos sem investir nas estradas, a malha rodoviária se deteriorou e, no último ano, fez uma operação tapa-buraco - que na primeira chuva vai se perder - sem concorrência pública. Isso é falta de planejamento, está correto isso, candidato?"
"O mundo do candidato Lula é virtual. Ele anda é de Aerolula e não conhece a realidade (das estradas do Brasil)".
"Ele sabe tudo do governo Fernando Henrique. Uma pena que não sabe o que ocorre no seu governo."
"O presidente da França não tem avião, o Papa não tem avião, o Lula tem quatro. Eu quero dizer que vou vender estes aviões e construir cinco hospitais."
"Não minta, Lula, não foi o PFL ou o PSDB que disse que eu iria privatizar, foi você quem falou. Fico triste em ver o presidente do meu País dizendo que eu vou privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios. Onde está escrito que eu vou privatizar estas empresas?"
"Eu participei de todos os debates, não fugi."
"O Brasil está deixando de crescer. O PT já teve sua chance e deixou passar."
"Gosto de gente e é por isto que vim para a política."
"Vou cortar gastos, primeiro da corrupção e da ineficiência."
"Candidato Lula, de onde veio o dinheiro sujo - R$ 1,750 milhão em dólares e reais - para comprar o dossiê fajuto?"
"O meu adversário sempre costuma dizer 'nunca antes na história do Brasil', pois nunca antes, na história do Brasil nós tivemos cinco ministros denunciados pelo procurador da República, indiciados pela polícia ou denunciados por corrupção."
"O Mário Covas dizia 'se no meu governo alguém errar, eu que errei porque o coloquei lá'. Assumi responsabilidade, eu não me omito, eu não jogo nas costas dos amigos os problemas do governo."
"Lula fala como um comentarista, como se não tivesse responsabilidade com os menores. O problema da Febem é um problema dos pais, das famílias, um problema de todos nós."
"Os ministros (do governo Lula) não foram demitidos, mas pediram demissão, ou melhor, foram derrubados pela gravidade das denúncias."
"Não são 170 famílias beneficiadas no Renda Cidadã, mas 170 mil famílias. E eu que instituí esse programa aqui no Estado de São Paulo."
"Hoje estamos na iminência de um apagão por falta de investimento."
"O governo Lula ficou três anos sem investir nas estradas, a malha rodoviária se deteriorou e, no último ano, fez uma operação tapa-buraco - que na primeira chuva vai se perder - sem concorrência pública. Isso é falta de planejamento, está correto isso, candidato?"
"O mundo do candidato Lula é virtual. Ele anda é de Aerolula e não conhece a realidade (das estradas do Brasil)".
"Ele sabe tudo do governo Fernando Henrique. Uma pena que não sabe o que ocorre no seu governo."
"O presidente da França não tem avião, o Papa não tem avião, o Lula tem quatro. Eu quero dizer que vou vender estes aviões e construir cinco hospitais."
"Não minta, Lula, não foi o PFL ou o PSDB que disse que eu iria privatizar, foi você quem falou. Fico triste em ver o presidente do meu País dizendo que eu vou privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e os Correios. Onde está escrito que eu vou privatizar estas empresas?"
"Eu participei de todos os debates, não fugi."
"O Brasil está deixando de crescer. O PT já teve sua chance e deixou passar."
"Gosto de gente e é por isto que vim para a política."