28 setembro 2007
O RISCO QUE CORRE O PAU CORRE O MACHADO
FHC não sabia de nada, afirmam líderes do PSDB
As declarações do senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG), envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no esquema de caixa-dois de sua campanha para o governo de Minas Gerais em 1998, causaram um terremoto dentro do partido, desencadeando uma operação para isolar e silenciar Azeredo o mais rápido possível. Lideranças tucanas fizeram fila, quarta-feira, para rebater as declarações do senador mineiro.
Por Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior*
O senador Azeredo: "transtornado"?
“O senador não poderia ter dito isso. Está me obrigando a responder algo surrealista. Envolver o presidente (FHC) nesse episódio é o mesmo que envolver o presidente Bush”, disse Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado. Virgílio não explicou porque seu colega de partido “não poderia” ter dito o que disse. O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), recorreu à psicologia para explicar as declarações de Azeredo.
Segundo ele, as declarações de Azeredo ao jornal Folha de São Paulo são uma demonstração de indignação e transtorno mental. Azeredo, garantiu Jereissati, é um homem honesto, correto, que ficou transtornado e saiu falando o que veio à cabeça. Já o senador tucano de Goiás, Marconi Perillo, foi mais direto: “FHC e o PSDB nacional não têm nada a ver com isso”, assegurou.FHC mantém silêncio
O site nacional do PSDB silencia sobre o assunto. Os recados a Azeredo estão sendo dados pela imprensa e diretamente através de alguns interlocutores. O governador de São Paulo, José Serra, negou que esteja em curso no PSDB uma operação para silenciar e isolar Azeredo. Segundo Serra, o senador mineiro é um homem íntegro e honesto e jamais existiu algo como um “mensalão mineiro”. Azeredo não está abandonado pelo partido. É só uma sensação, não a realidade, filosofou Serra.
Já o governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), tirou o corpo fora e jogou a batata quente no colo de seu companheiro de partido, dizendo que Azeredo deve prestar contas à sociedade pelas acusações de caixa-dois na campanha de 1998.
Até a manhã de quinta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não havia se manifestado sobre o caso. Segundo lideranças do PSDB, FHC está no exterior. Incomunicável, aparentemente. Os tucanos não quiseram comentar a validade do argumento utilizado por eles e pelo próprio FHC, segundo o qual o presidente Lula não poderia dizer que “não sabia”, no caso do envolvimento de petistas com o mensalão.
"Fica uma coisa nebulosa"...
No dia 29 de agosto, o ex-presidente FHC afirmou que o presidente Lula não poderia “fazer de conta que não é com ele”, referindo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em aceitar a denúncia contra os denunciados no caso do mensalão. "É com ele sim. Não estou dizendo que ele seja responsável, mas enquanto ele não repudiar, dá a sensação que está conivente, ou leniente, para usar uma expressão mais branda", disse FHC, durante um evento promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em São Paulo.
O presidente Lula, acrescentou FHC, “tem a obrigação de dar uma palavra à nação sobre o assunto”. “Caso contrário fica uma coisa nebulosa e dá a sensação que ele está passando a mão na cabeça dos envolvidos”, emendou.
Fonte: Carta Maior. Intertítulos do Vermelho
As declarações do senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG), envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no esquema de caixa-dois de sua campanha para o governo de Minas Gerais em 1998, causaram um terremoto dentro do partido, desencadeando uma operação para isolar e silenciar Azeredo o mais rápido possível. Lideranças tucanas fizeram fila, quarta-feira, para rebater as declarações do senador mineiro.
Por Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior*
O senador Azeredo: "transtornado"?
“O senador não poderia ter dito isso. Está me obrigando a responder algo surrealista. Envolver o presidente (FHC) nesse episódio é o mesmo que envolver o presidente Bush”, disse Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado. Virgílio não explicou porque seu colega de partido “não poderia” ter dito o que disse. O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE), recorreu à psicologia para explicar as declarações de Azeredo.
Segundo ele, as declarações de Azeredo ao jornal Folha de São Paulo são uma demonstração de indignação e transtorno mental. Azeredo, garantiu Jereissati, é um homem honesto, correto, que ficou transtornado e saiu falando o que veio à cabeça. Já o senador tucano de Goiás, Marconi Perillo, foi mais direto: “FHC e o PSDB nacional não têm nada a ver com isso”, assegurou.FHC mantém silêncio
O site nacional do PSDB silencia sobre o assunto. Os recados a Azeredo estão sendo dados pela imprensa e diretamente através de alguns interlocutores. O governador de São Paulo, José Serra, negou que esteja em curso no PSDB uma operação para silenciar e isolar Azeredo. Segundo Serra, o senador mineiro é um homem íntegro e honesto e jamais existiu algo como um “mensalão mineiro”. Azeredo não está abandonado pelo partido. É só uma sensação, não a realidade, filosofou Serra.
Já o governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), tirou o corpo fora e jogou a batata quente no colo de seu companheiro de partido, dizendo que Azeredo deve prestar contas à sociedade pelas acusações de caixa-dois na campanha de 1998.
Até a manhã de quinta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não havia se manifestado sobre o caso. Segundo lideranças do PSDB, FHC está no exterior. Incomunicável, aparentemente. Os tucanos não quiseram comentar a validade do argumento utilizado por eles e pelo próprio FHC, segundo o qual o presidente Lula não poderia dizer que “não sabia”, no caso do envolvimento de petistas com o mensalão.
"Fica uma coisa nebulosa"...
No dia 29 de agosto, o ex-presidente FHC afirmou que o presidente Lula não poderia “fazer de conta que não é com ele”, referindo-se à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em aceitar a denúncia contra os denunciados no caso do mensalão. "É com ele sim. Não estou dizendo que ele seja responsável, mas enquanto ele não repudiar, dá a sensação que está conivente, ou leniente, para usar uma expressão mais branda", disse FHC, durante um evento promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em São Paulo.
O presidente Lula, acrescentou FHC, “tem a obrigação de dar uma palavra à nação sobre o assunto”. “Caso contrário fica uma coisa nebulosa e dá a sensação que ele está passando a mão na cabeça dos envolvidos”, emendou.
Fonte: Carta Maior. Intertítulos do Vermelho
Brasil tem segundo maior índice de analfabetismo da América do Sul
A queda de 29,1% na taxa de analfabetismo entre 1996 e 2006 não foi suficiente para tirar o Brasil do incômodo penúltimo lugar no ranking de alfabetização na América do Sul. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira, o percentual de brasileiros que sabem não ler e escrever é inferior apenas ao da Bolívia, 11,7% em 2005.
Ex-primeiro-ministro português é interrompido e sai do programa
O ex primeiro-ministro português Pedro Miguel de Santana Lopes estava sendo estrevistado pelo canal SIC, quando foi interrompido pela entrevistadora para transmitir a chegada de um técnico de futebol no aeroporto.
Irritado, ele abandonou o programa dizendo que provavelmente o futebol seja mais importante que a política. Santana Lopes foi presidente do Sporting, de Portugal Veja:
Partido polonês usa cartaz com mulheres nuas em campanha
"A Polônia é uma mulher", diz slogan do partido.
A campanha política para as eleições parlamentares na Polônia esquentou esta semana depois que o recém-lançado Partido das Mulheres divulgou um cartaz que mostra sete mulheres nuas.
A medida inusitada é a estratégia do partido de oposição para atrair votos e criticar a realidade política atual do país, marcada pela presença masculina em massa nos principais cargos políticos. Com a imagem das mulheres nuas, escondidas atrás do slogan “A Polônia é uma mulher”, o partido defende a maior participação feminina na política e promete implantar medidas para melhorar as condições de vida das mulheres.
A campanha política para as eleições parlamentares na Polônia esquentou esta semana depois que o recém-lançado Partido das Mulheres divulgou um cartaz que mostra sete mulheres nuas.
A medida inusitada é a estratégia do partido de oposição para atrair votos e criticar a realidade política atual do país, marcada pela presença masculina em massa nos principais cargos políticos. Com a imagem das mulheres nuas, escondidas atrás do slogan “A Polônia é uma mulher”, o partido defende a maior participação feminina na política e promete implantar medidas para melhorar as condições de vida das mulheres.
“Queremos contrariar a idéia de que a política é suja e por isso usamos a nudez, que simboliza a limpeza. Além disso, também queremos mostrar que somos capazes de fazer qualquer coisa, até de ficar nuas, para defender o direito das mulheres”, afirma Catajina Cruell, membro do partido, em entrevista à BBC Brasil.
“As mulheres estão cada vez mais ativas no país, mas ainda não encontraram seu papel central na política. Isto é uma contradição”, afirma.
“As mulheres estão cada vez mais ativas no país, mas ainda não encontraram seu papel central na política. Isto é uma contradição”, afirma.
BBC fala do enfraquecimento da grande mídia tradicional
A imprensa, em períodos de liberdade de expressão, sempre questionou e pressionou a classe política. No início dos anos 50, Carlos Lacerda e sua Tribuna da Imprensa conseguiram abalar o governo de Getúlio Vargas, numa crise que culminou com o atentado contra o jornalista/político e o conseqüente suicídio do presidente. O regime militar pós-64 manteve os jornais sob censura porque acreditava que sua ação livre era um risco à nova ordem autoritária. A imprensa não venceu na luta por Diretas-Já em 1984, mas seu engajamento na campanha garantiu que a eleição de Tancredo e Sarney no ano seguinte fosse a última no Colégio Eleitoral. A queda de Fernando Collor de Mello se deveu, em muito, à atuação de jornais e revistas que expuseram atos de corrupção em seu governo.
Mas e hoje? Quem da classe política realmente se importa com o que diz o chamado Quarto Poder? O senador peemedebista pareceu não se abalar com a revolta exposta pela imprensa nacional. Tampouco o governo federal se viu obrigado a exigir que ele pelo menos se afastasse da Presidência da Casa. Em seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva manteve ministros cujas cabeças eram pedidas por jornais durante meses e reelegeu-se presidente mesmo encurralado por grande parte da mídia. A pressão da imprensa parece não surtir grandes efeitos sobre os caminhos da política brasileira.Tiragens reduzidas, fragmentação do mercado de mídia, distanciamento entre veículos e público, são várias as razões para o enfraquecimento do poder da imprensa tradicional, fato que não ocorre apenas no Brasil. Em julho, o The New York Times publicou um editorial defendendo a saída das tropas americanas do Iraque. Mas, como disse Paul Harris dias depois no britânico The Observer, o impacto do editorial foi mínimo, como se governo e sociedade americanos pouco ligassem hoje para o que pensa o mais importante jornal do país.
Mas e hoje? Quem da classe política realmente se importa com o que diz o chamado Quarto Poder? O senador peemedebista pareceu não se abalar com a revolta exposta pela imprensa nacional. Tampouco o governo federal se viu obrigado a exigir que ele pelo menos se afastasse da Presidência da Casa. Em seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva manteve ministros cujas cabeças eram pedidas por jornais durante meses e reelegeu-se presidente mesmo encurralado por grande parte da mídia. A pressão da imprensa parece não surtir grandes efeitos sobre os caminhos da política brasileira.Tiragens reduzidas, fragmentação do mercado de mídia, distanciamento entre veículos e público, são várias as razões para o enfraquecimento do poder da imprensa tradicional, fato que não ocorre apenas no Brasil. Em julho, o The New York Times publicou um editorial defendendo a saída das tropas americanas do Iraque. Mas, como disse Paul Harris dias depois no britânico The Observer, o impacto do editorial foi mínimo, como se governo e sociedade americanos pouco ligassem hoje para o que pensa o mais importante jornal do país.
Em visita a Caracas, Ahmadinejad faz coro com Chávez em crítica ao império
Presidentes do Irã e Venezuela se encontraram no Palácio de Miraflores. Para eles, está começando "nova época de justiça para os povos oprimidos".
Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reafirmaram nesta quinta-feira (27) a sua vocação "antiimperialista" e disseram que está começando uma nova "época de justiça" para os povos "oprimidos" do mundo. Os dois governantes trocaram elogios pelas suas atuações no cenário internacional atual, durante um ato oficial em que Ahmadinejad foi recebido no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas. Ele chegou à Venezuela para uma reunião curta e "muito particular" com Chávez.
(Do site G1)