Paraguai vai hoje às urnas para escolher Presidente. Lugo lidera as pesquisas

ASSUNÇÃO - Os colégios eleitorais do Paraguai abriram nesta domingo, 20, às 7 horas (8 horas de Brasília), em eleições gerais convocadas para renovar autoridades do país para um mandato de cinco anos.

Pouco mais de 2,8 milhões de paraguaios estão recenseados pra escolher um chefe de Estado, 45 senadores, 80 deputados, 17 governadores e suas respectivas juntas, assim como 18 legisladores titulares do Parlamento do Mercosul. Segundo a polícia, as eleições correm em clima de tranqüilidade. Os três principais candidatos já votaram.

Fernando Lugo, grande favorito nas pesquisas, é um ex-bispo apoiado simultaneamente pela extrema esquerda e a direita; Blanca Ovelar, uma mulher que representa um partido machista que está há 61 anos no poder e Lino Oviedo, um ex-general que após duas tentativas de golpes de Estado decidiu conquistar o poder pela via democráticas, são os candidatos. Eles disputam hoje os votos de 2,8 milhões eleitores do Paraguai.
Lugo foi um dos primeiros paraguaios a votar. Ele saiu de sua casa cedo e votou em um colégio perto de sua casa. Depois, foi à missa. "Haverá uma grande participação cívica hoje e isso nos motiva. Será um dia histórica para o nosso país", disse o ex-bispo.

Caso Isabella e a ética profissional do advogado

A polícia é uma instância pública, de serviço público e nesta condição arrasta consigo a obrigação da idoniedade, da imparcialidade.

O advogado de um criminoso tem apenas a responsabilidade de livrar ou minimizar o papel seu cliente no crime.É uma ação privada, cujo interessado é apenas o criminoso. Nesta esfera de coisas o que a polícia diz deve ser tomado com a voz do interesse público e que o advogado diz a voz do interesse do seu cliente.

Veja abaixo um vídeo produzido pela rede Globo que reconstrói todo o cenário do crime do assassinato de Isabella. Nele, a palavra da polícia é categórica e tudo aponta o pai e a madastra como autores diretos do assassinato da menina. O advogado do casal tenta desmontar evidências que a polícia técnica e medicina legal descobriram. Em quem devemos acreditar? Vejam: