14 dezembro 2006
Justiça aceita queixa-crime de Amorim contra Mainardi
As provocações do jornalista da revista Veja, Diogo Mainard, para mim são uma jogada combinada entre a revista e o jornalista, contratado para fazer o papel de agitador profissional enquanto passa a idéia de estar defendendo um determinado ponto-de-vista pessoal. Suas agressões são tão evidentemente provocativas e insultuosas que parecem não ter outro propósito que o de gerar polêmicas e processos, ti-ti-ti. A sua fúria em agredir é tão elementar e primária que não dá para acreditar que alguém inteligente como ele esteja, para defender suas idéias, disposto a enfrentar tantos processos e indenizações. Enfim, disposto a rasgar dinheiro. Já, para Veja, é um bom negócio e este custo sai pelo ralo. É uma jogada bem bolada entre um jornalista que topa tudo e uma revista que quer estar sempre nas luzes da ribalta.
Por debaixo dos panos, na esteira da polêmica, Veja vai vendendo seu peixe podre no corpo da revista. Nesse mar de grandes interesses Mainardi é um bagrinho, um ator cumprindo seu script, como em qualquer novela das oito.
Levar a sério a coluna de Mainardi é como acreditar que o Bira de Retratos da Vida é alcoólatra na vida real. (nota de Politika)
Revista Consultor Jurídico, 13 de dezembro de 2006
A Justiça paulista aceitou a queixa-crime apresentada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim contra o polêmico colunista da revista Veja Diogo Mainardi. Amorim o acusa por injúria e difamação em texto intitulado “A Voz do PT”, publicado em setembro. A juíza Cristina Elena Varela Werlang, da Vara Criminal da Comarca de Pinheiros (SP), determinou que Mainardi se apresente à Justiça no dia 5 de junho de 2007. A informação é do blog de Paulo Henrique Amorim.
O colunista insinuou que, em troca de dinheiro, o comentarista teria aberto mão de sua independência e imparcialidade como profissional da imprensa. Na coluna, ele faz as mesmas acusações sobre Franklin Martins e acusa o portal iG de estar “pronto para difundir a propaganda do governo”.
Segundo os advogados de Amorim, Jose Rubens Machado de Campos e Maria Cecília Lima Pizzo, ele sempre primou pela livre expressão de idéias e opiniões. Eles argumentam que o artigo não relata fatos, mas observações distorcidas do autor, sem qualquer indicação de fonte das informações expostas.
A defesa de Paulo Henrique Amorim faz questão de ressaltar que ele não participou de qualquer ilícito, não se beneficiou do uso de dinheiro público, não representa qualquer ideologia ou partido político ou comercializa idéias e práticas do lulismo ou do PT.
Segundo a defesa do colunista, feita pelo advogado Alexandre Fidalgo, do escritório Lourival J. Santos Advogados, o recebimento da queixa-crime é algo natural e não significa que as acusações são procedentes.
Ao site Comunique-se, Diogo Mainardi afirmou que “jornalista que processa jornalista é marica”. Segundo ele, questões de imprensa devem ser resolvidas na imprensa, e não nos tribunais. “Por isso, nunca processei um colega, embora já tenha sido muito difamado. Meu comentário não se refere a ninguém em particular”.
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Segundo a defesa do colunista, feita pelo advogado Alexandre Fidalgo, do escritório Lourival J. Santos Advogados, o recebimento da queixa-crime é algo natural e não significa que as acusações são procedentes.
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Neto de Pinochet expulso do exército
O Comandante-em-Chefe do exército chileno, general Oscar Izurieta (foto) pediu permissão à presidente Michelle Bachelet para tomar as providências para expulsão das fileiras do exército do capitão Augusto Pinochet Molina, neto do ditador. O oficial fez um dircurso político elogiando o gesto do avô que tomou o poder à força em 1977 e depôs Salvador Allende. Michelle Bachelet autorizou imediatamente a medida disciplinar.
Veja o vídeo do discurso que motivou a expulsão.