Página 161

Recebo, do amigo escritor, jornalista e blogueiro, Lira Neto o mesmo desafio. Trata-se, vocês já devem ter visto por aí, do "meme da página 161":

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure)

2. Abrir na página 161;

3. Procurar a 5ª frase completa;

4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;

6. Repassar para outros 5 blogs.

Peguei um livro sem olhar. Veio-me à mão: "O Partidão - A luta por um Partido de massas.1922-1974", de Moisés Vinhas. Editora HUCITEC, 1982.

Página 161, quinta frase completa: "Sob demorados aplausos, foi ouvido o Informe de João Amazonas, secretário do Comitê Central, sobre as modificações introduzidas nos Estatutos do PCB."

Bem, agora vou mandar para mais 5 amigos blogueiros:

kika, JoséAlves, Yosmary de Rausseo , Inês Garçoni e Okrin Al Qasal.

POLITIKA vai mudar

Depois de um ano e pouco de publicação e perto de completar 20 mil visitas, resolvemos fazer para breve uma remodelação do blog Politika. Nos últimos dois meses, a visitação ao blog aumentou para aproximadamente 800 visitantes por semana distribuidas em 102 cidades brasileiras e em 42 países. No início, há um ano, eram 70 visitas semanais.

Ainda não há data certa e provavelmente teremos um novo domínio, mais fácil de memorizar, mas com redirecionamento de endereços durante algum tempo.

A nova versão terá um lay out mais claro e limpo, com novas funcionalidades e, adotando uma tendência atual da internet, (veja exemplos, aqui, aqui e aqui) usaremos fontes (letras) maiores e um fundo mais claro, para facilitar a leitura. Esta última mudança será também para facilitar a vida de nossos leitores que, mesmo jovens, já ficaram um ano mais velhos e estão com a visão que não está lá essas coisas.

Será mais bonito, mas também sério e divertido.

Durante a transição haverá uma redução das publicações na atual versão, pois é muito trabalhoso fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Nossa monumental equipe de designers e redatores estarão dando tudo de si.

Vamos caprichar.

Continuem prestigiando.

Cacciola vem aí, e já disse que vai abrir o bico

Sexta-feira, o Ministério Público do Principado de Mônaco aprovou os documentos brasileiros para o pedido de extradição do banqueiro fujão Salvatore Cacciola. Pela rotina do Principado, os documentos devem ser enviados agora ao príncipe Albert I, que é quem dá a palavra final. E, em geral, o príncipe acata os pareceres do Ministério Público. Portanto, vem aí de volta o banqueiro que deu um prejuízo de R$ 1,5 bi ao país.
A turma tucana é que não deve estar gostando nada da brincadeira. Para quem não se lembra, na época de sua prisão Cacciola chegou a tentar um acordo com a Polícia Federal. Ele disse que contaria tudo o que sabia sobre o esquema, em troca de um abrandamento da pena. Só que ele fugiu antes, logo após uma providencial liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello.
Agora, pense bem, meu leitor arguto: se vários integrantes do BC do governo Fernando Henrique foram condenados pela operação, sem que Cacciola abrisse o bico, imagine como ficarão as coisas, quando Cacciola finalmente abrir a boca.
Definitivamente, os tucanos estão vivendo seu inferno astral. Além do valor exorbitante dos pedágios nas rodovias, da denúncia que o Procurador Geral da República deve fazer do valerioduto tucano, a volta de Cacciola deve jogar ainda mais no ventilador tucano aquilo que os atores se desejam no início dos espetáculos.

(Fonte: Blog do Mello)

Mõnica Veloso é aquilo tudo mas nem tanto.

A revista Época da semana passada convidou um especialista em Photoshop para colocar em pratos limpos as fotos da goiabeira onde Renan Calheiros andou colhendo umas goiabas. A conclusão é a de que Mônica realmente é um belo fruto, mas também não é aquilo tudo que saiu na Playboy.

Veja na foto a análise do especialista e saiba o que foi posto e o que foi tirado no corpo da moça.

Pluralidade para mídia é ameaça

O Correio Brasiliense publicou uma matéria hoje, 24/10, que seria rídicula se não tivesse um pretensioso ar de pompa e conspiração.

Aliás, pior, ar de "furo".

Intitulada " Venezuela- Ameaça à soberania" e assinada por Claudio Dantas Sequeira, essa "pérola" do besteirol, me provocou um dejà-vu meio kardecista dos anos 40 ou 50, pois nesse tempo eu nem havia nascido, imaginei Carlos Lacerda esbravejando contra o Plano Cohen ou tentando impugnar a vitória de JK por ter sido eleito com os votos dos comunistas.

Sendo verdade ou não o que diz o jornalista, mas supondo até que seja, o próprio título já é um atestado de atraso de quem tem uma visão estreita e reacionária de mundo. Que raios leva um sujeito a se achar no direito de dizer que isso ou aquilo, em termos políticos, é ameaça ou não? Ou esse pachola é mesmo um reacionário e aí o melhor que se faz é largá-lo para lá, ou ele está está apenas garantindo o leite do moleque e o calçado da patroa.

Se é verdade que se quer organizar no Brasil os famosos Círculos Bolivarianos, que se faça, ora, entre quem quiser, saia quem quiser, proteste quem quiser, como ele. Mas calçar a sapatilha japonesa da ameaça num movimento político, que poderia ser Hare Krishna, de solidariedade aos gays idosos ou de judeus para Cristo, já é ir além das sandálias.

Leia um trecho:

" A infiltração ideológica( PUTZ!- nota do blog ) do governo de Hugo Chávez no Brasil vai muito além do lançamento do livro Simón Bolívar – o Libertador. O Correio descobriu que o mandatário venezuelano tem um projeto político especial para o país, no qual assenta as bases de uma luta revolucionária(PUTZ!!-nota do blog) em prol do socialismo do século 21. Parece piada, mas não é. O trabalho de campo está sendo coordenado pelo venezuelano Maximilian Arvelaiz, homem de confiança de Chávez. Há quase um mês, ele percorre várias capitais brasileiras com a missão de reorganizar os Círculos Bolivarianos e outras unidades de apoio à causa chavista. "

Quem quiser ler mais vai ter que ir ao site do Correio Braziliense, pois me recuso a facilitar a vida deste artigo, aqui.

Em tempo: tem muita gente boa apoiando e se envolvendo na criação dos Círculos Bolivarianos entre nós.

Bem-vinda a diversidade intelectual e política.