Acreditem, deu na Folha de hoje, 10/6

Para os chavistas, a emissora merece ser fechada pelo apoio que prestou ao frustrado golpe oposicionista de 2002. Repudiam, com razão, aquela aventura autoritária e truculenta.
(Editorial)
A Folha escapou até agora do clima de campanha contra Chávez. Erra quando não cita os motivos alegados pelo governo contra a RCTV, mas mantém o pluralismo. Será uma pena se transformar o espaço noticioso em opinativo.
(Coluna do Ombudsman)

Jornalista, mãe da filha de Renan Calheiros joga gasolina na fogueira

A ex-namorada do presidente do Senado, Renan Calheiros, a jornalista Mônica Veloso deu uma entrevista para a Veja que sai neste fim de semana que equivale a jogar um galão de gasolina numa fogueira que parecia estar esfriando.
Ela resolveu abrir a boca porque entendeu que sua reputação estava sendo manchada pelo senador Renan Calheiros, que andou insinuando que o caso entre os dois teria sido uma simples pulada de cerca eventual que resultara em gravidez indesejada. "Nada disso, foi uma relação intensa desde a época em que Renan era lider do Partido em 2001, até o final de 2005, já presidente do Senado", disse Mônica.
Mas a história pega fogo mesmo quando a moça diz que o pagamento da pensão e aluguel, 12 mil reais mensais, era mesmo recebido em dinheiro no escritório do lobista Cláudio Gontijo, na sala dele na Construtora Mendes Jr. Muitos pagamentos eram entregues em envelopes com timbre da empreiteira. Ela desmente Renan, que declarou usar o "amigo comum" para fazer a simples intermediação, pois queria discrição e evitar o contato com a ex-namorada. Sobre isso Mônica dispara a metralhadora, dizendo que nunca foi amiga de Gontijo e que durante o período em que o lobista lhe passava o dinheiro sua relação com Renan ainda perdurava. "Se continuávamos a nos encontrar normalmente, por qual razão ele daria o dinheiro para um amigo me entregar e não diretamente a mim?", pergunta a jornalista.