Corregedor vê indícios para abrir processo contra Azeredo por mensalão tucano
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), disse hoje ver indícios para a abertura de processo no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) acusado de se beneficiar do mensalão tucano: esquema de caixa dois na campanha para o governo do Estado em 1998.
Corregedor do Senado vê indícios para abrir processo contra Azeredo
"As denúncias são graves e têm muita semelhança com o que foi apurado pelo Supremo Tribunal Federal, com a arrecadação indevida de dinheiro para custeio de campanha. Há indícios para processo de quebra de decoro", disse Tuma.
Corregedor do Senado vê indícios para abrir processo contra Azeredo
"As denúncias são graves e têm muita semelhança com o que foi apurado pelo Supremo Tribunal Federal, com a arrecadação indevida de dinheiro para custeio de campanha. Há indícios para processo de quebra de decoro", disse Tuma.
O senador afirmou que teve "problemas" ao prestar contas, mas que a campanha envolvia outros cargos e partidos políticos. Azeredo confirmou que contou com o apoio do ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) nas eleições de 1998.
Segundo o senador, o dinheiro arrecadado em sua campanha foi usado para campanhas de deputados e senadores da sua coligação e, até mesmo, pelo então candidato à presidência Fernando Henrique Cardoso.
Críticas
Parlamentares do PSDB criticaram o fato de Azeredo ter revelado à Folha que o ex-presidente FHC teria usado recursos de caixa dois de sua campanha.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o senador foi longe demais ao envolver o ex-presidente no suposto esquema irregular.
"O senador foi infeliz nessa declaração. Eu tenho sido solidário ao senador Azeredo, mas tive que dizer que não aprovei a entrevista [à Folha]. Ele trouxe à baila pessoas que não têm nada a ver com os problemas que o envolvem", disse Virgílio.
Segundo o líder, o ex-presidente não tem qualquer ligação com as denúncias de caixa dois que envolvem o senador tucano. "O mais histérico adversário do ex-presidente não vai achar que ele tem ligação com aquilo. Eu aceito tudo o que é verdade, só não gosto de história de carochinha", afirmou o líder.
Segundo o senador, o dinheiro arrecadado em sua campanha foi usado para campanhas de deputados e senadores da sua coligação e, até mesmo, pelo então candidato à presidência Fernando Henrique Cardoso.
Críticas
Parlamentares do PSDB criticaram o fato de Azeredo ter revelado à Folha que o ex-presidente FHC teria usado recursos de caixa dois de sua campanha.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o senador foi longe demais ao envolver o ex-presidente no suposto esquema irregular.
"O senador foi infeliz nessa declaração. Eu tenho sido solidário ao senador Azeredo, mas tive que dizer que não aprovei a entrevista [à Folha]. Ele trouxe à baila pessoas que não têm nada a ver com os problemas que o envolvem", disse Virgílio.
Segundo o líder, o ex-presidente não tem qualquer ligação com as denúncias de caixa dois que envolvem o senador tucano. "O mais histérico adversário do ex-presidente não vai achar que ele tem ligação com aquilo. Eu aceito tudo o que é verdade, só não gosto de história de carochinha", afirmou o líder.
Fonte: UOL