Conheça Bagwan Rajneesh, o Osho.
Conheça a curiosa criatura neste vídeo abaixo.
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O ex-ministro, ex-governador do Distrito Federal e ex-embaixador José Aparecido de Oliveira, de 78 anos, faleceu no início da noite desta sexta-feira, vítima de insuficiência respiratória, segundo informações do Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte. José Aparecido estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde deu entrada no dia 1º.
José Aparecido foi secretário particular do ex-presidente Jânio Quadros, governador do Distrito Federal, ministro da Cultura no governo de José Sarney e embaixador do Brasil em Portugal.
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Sebastião Nery, da Tribuna da Imprensa de hoje.
"O Forte de Copacabana estava sob o comando do capitão Euclides Hermes da Fonseca. Lá então preparou-se a revolta desde a madrugada de 3 de julho de 1922. Reuniram-se ali cerca de 300 rebeldes.
O general Bonifácio da Costa, emissário de Pandiá Calógeras, ministro da Guerra, deu voz de prisão ao capitão Euclides Hermes. Nesse exato momento, entrou o tenente Siqueira Campos, já no papel de líder da revolta: - Somos revolucionários e recusamos as ordens do governo. Portanto, general Bonifácio, o senhor é quem está preso. A uma companhia do 3º Regimento de Infantaria, mandou dizer:
- Retirem-se ou serão aniquilados!
O primeiro canhão disparou. No ardor da revolta, os sediciosos esperavam acertar um petardo no prédio onde estaria o ministro da Guerra. No meio do caminho, várias casas foram atingidas. Alguns civis morreram".
18 do Forte
"O tenente Eduardo Gomes manobrava um canhão, disparando-o ininterruptamente. Na Escola Militar de Realengo, os oficiais instrutores Juarez Távora, Cordeiro de Farias, Odylo Denis, Canrobert Pereira da Costa, Falconiere da Cunha e outros, com mais 400 cadetes, conseguiram retirar da fábrica de cartuxos grande quantidade de munição e marcharam para a Vila Militar e dali rumar para o Palácio do Catete, para derrubar Epitácio Pessoa.
Enquanto isso, no Forte de Copacabana, a luta prosseguia. A situação tornou-se desesperadora: - Preparem-se para morrer, gritou Siqueira Campos aos companheiros. Novo telefonema do ministro da Guerra levou um ultimato aos rebeldes. Se não se rendessem, seriam arrasados. O capitão Euclides Hermes respondeu que, nesse caso, revidariam com toneladas de explosivos, fazendo chover fogo sobre a cidade. Liberaram Hermes para sair e parlamentar. Combinaram que, se ele fosse preso, bombardeariam a cidade".
Juracy
"Mesmo em desvantagem, os revoltosos bateram-se com sobrenatural fervor e conseguiram liquidar cerca de 30 soldados do governo. Um sargento avançou sobre Siqueira Campos e, numa traiçoeira carga de baioneta, perfurou-lhe o abdome. Siqueira, mesmo ferido, conseguiu puxar o gatilho de sua parabellum e disparou sua última bala na cara do sargento. Em poças de sangue na areia da praia, jaziam os corpos dos jovens massacrados". (Memórias de Juracy Magalhães, "O último tenente", a J.A Gueiros.)
Prestes e Agildo
A história das Forças Armadas, no Brasil, nunca foi uma procissão, uma parada de 7 de Setembro. É uma fieira de levantes, rebeliões e lutas.
Em 24, Prestes se rebelou no Rio Grande e sua Coluna andou 25 mil quilômetros, atravessou 13 estados, até 27, lutando "para depor Bernardes". Em 30, na Paraíba (Juracy conta), "Agildo Barata, numa ação fulminante, distribuiu os oficiais e soldados já aliciados na conspiração, fazendo prender todos os que esboçavam resistência.
Era de uma coragem pessoal extraordinária. A luta foi encarniçada. Dei tiros, certamente abati alguns adversários, mas ali estávamos numa guerra, a opção era matar ou morrer. O general Lavanere Wanderley tentou uma reação, Agildo gritou: - Abram as portas ou jogarei uma granada! E Agildo fez fogo contra ele".
Veloso
Por não aceitarem a vitória e a posse de Juscelino, em fevereiro de 56, o major Haroldo Veloso e outros oficiais da Aeronáutica "apoderaram-se de um avião bimotor Beechcraft no parque dos Afonsos, no Rio, repleto de armas, explosivos e bombas, com destino a Cachimbo e Jacareacanga, comandando trabalhadores civis, armando índios e seringueiros" (DHBB da FGV).
Em dezembro de 59, o mesmo Veloso, com João Paulo Burnier e outros também da FAB, apoderou-se de um avião de linha comercial em pleno vôo e obrigou a tripulação a levar o aparelho a Aragarças, Goiás" (DHBB-FGV). E o Brasil inaugurava mundialmente o seqüestro de aviões comerciais.
Cordeiro
Em suas memórias ("Meio século de combate", Ed. Nova Fronteira), gravadas por Aspasia Camargo e Walder de Goes, Cordeiro de Farias contou: "Em fevereiro de 56 fui procurado no palácio de Pernambuco (era o governador) por cerca de 12 oficiais da Aeronáutica. Avisaram-me que pretendiam repetir o levante de Jacareacanga. A idéia era praticar um ato de grande violência: explodir a usina de Paulo Afonso. Disse a eles: - Vocês estão completamente loucos. Bombardeiem qualquer coisa, mas Paulo Afonso, que é a redenção do Nordeste, isso vocês não vão fazer não".
Lamarca
Todos eles, os de 22, 24, 30, 56, 59 e tantos outros episódios, inclusive os torturadores e assassinos de 64, foram unanimemente anistiados, voltaram às Forças Armadas e terminaram como generais, almirantes, brigadeiros. A nenhum deles foram negadas as patentes e as pensões para suas famílias.
Agora, tenta-se impedir que a viúva do ex-capitão Lamarca receba sua pensão. Alegam que ele "desertou, saiu do quartel com armas e matou um". Tudo que Lamarca fez os outros todos também fizeram. A história está aí.
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