Consultor Jurídico responde à reportagem de Carta Capital sobre Gilmar Mendes

A “reportagem” (e está escrito entre aspas porque de reportagem não se trata) do site Consultor Jurídico em defesa do presidente do STF, Gilmar Mendes, em resposta às acusações expostas na reportagem (esta sem aspas) de Carta Capital (comentada aqui) é uma das coisas mais asquerosas publicadas nos últimos tempos.
Não há como usar outra palavra para qualificar uma impostura laudatória, que não responde a nenhuma das questões levantadas pela reportagem de Carta Capital e ainda tergiversa, fingindo que o problema apresentado se refere ao acúmulo de funções de Gilmar, como ministro do STF e professor, quando a reportagem se refere claramente às vantagens recebidas pelo ministro e sócio do IDP.
Este é o questionamento: é ético um membro do STF, sócio de uma empresa, usufruir de vantagens de órgãos oficiais, como aconteceu com o IDP – dispensa de licitação, empréstimos do Banco do Brasil, terreno comprado por 1/5 do valor?
Acha que estou exagerando? Então clique aqui e leia. É uma babação de ovo descarada. É difícil achar algo mais asqueroso – e olha que a mídia corporativa capricha...
Mino Carta também escreve sobre o silêncio que reina absoluto sobre a reportagem e as acusações a Gilmar Mendes.

(do Blog do Mello)

O que vai, um dia tem que voltar ou a volta do cipó no lombo de quem mandou dar

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou neste sábado que vai cooperar com os outros países para resolver a crise financeira que abala o mercado mundial. "Todos nós reconhecemos que esta é uma séria crise global e por isso precisa de uma resposta global séria para o bem de nossas populações", afirmou Bush após se reunir com os ministros do G7 --sete nações mais industrializadas do mundo, Alemanha, Canadá, EUA, França, Reino Unido, Itália e Japão.
"Estamos envolvidos nisso juntos, e sairemos juntos", afirmou, em breve declaração nos jardins da Casa Branca, acompanhado pelos ministros do grupo. Bush afirmou que os Estados Unidos têm um papel especial na resposta à crise, e por isso ele convocou a reunião deste sábado com o G7. O breve encontro, que durou cerca de 40 minutos, contou ainda com os líderes do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

Crise financeira: uns perdem porque outros ganham

O investidor bilionário Warren Buffett (veja nota do Politika) é de novo o homem mais rico dos Estados Unidos, destituindo do posto o co-fundador da Microsoft, Bill Gates. A troca de posições ocorreu em conseqüência de um novo cálculo feito pela revista Forbes a respeito da fortuna dos 400 americanos mais ricos.
A revista revisou as fortunas de alguns dos bilionários de sua lista Forbes 400, a fim de calcular o efeito da pior crise financeira desde a Grande Depressão da década de 1930 e fazer uma lista das pessoas mais atingidas. Mas nem todo mundo sofreu com o tumulto financeiro.
Enquanto 17 bilionários da lista da Forbes perderam mais de US$ 1 bilhão no último mês, Buffett conseguiu ampliar sua fortuna em US$ 8 bilhões, acumulando US$ 58 bilhões. Isso o coloca à frente de Gates, cuja fortuna caiu de US$ 57 bilhões para US$ 55,5 bilhões. Gates foi o primeiro da lista por 15 anos.
Buffett conseguiu tanto dinheiro graças à sua empresa Berkshire Hathaway, a qual transformou em um conglomerado de US$ 199 bilhões que investe em companhias pouco valorizadas. No fim do mês passado, a empresa disse que investiria US$ 5 bilhões no banco Goldman Sachs. "Escolhemos focar alguns dos bilionáriosmais ilustres da lista e imprimir uma amostra dos que perderam mais de US$ 1 bilhão em setembro", disse o editor-chefe da revista, Matthew Miller.